Ela foi ouvida no próprio hospital e não na delegacia, por policial capacitado para entrevistas com crianças e adolescentes vítimas de violência. O depoimento foi gravado, para que a vítima não tenha que repetir a história para policiais, promotor e juiz. Quatro agressores que aparecem no vídeo do estupro foram identificados por seus apelidos.
No vídeo, que a delegada da Dcav descreveu como ‘grotesco’, ‘hediondo’ e ‘nefasto’, é possível ouvir a fala: ‘Cala a boca, se alguém ouvir sua voz vai saber que é ‘tu’’’. “Não há dúvida alguma que a vítima foi obrigada, desde o início, a todo o ato. Você vê na gravação o temor dela, os gritos de pavor. Isso comove qualquer um”, disse Amorim.
Fonte: O Dia com informações do Estadão Conteúdo