Blog do Adilson Ribeiro

Itaperuna – Sábado – 17:50 – O APRENDIZADO DA MATEMÁTICA NA BERLINDA por João Vinhosa

O aprendizado da Matemática na berlinda

Por João Vinhosa

Há dias, o Alerta Total tem informado que o Clube Militar está incentivando a produção de artigos a respeito da problemática da Educação no país.

Em atenção a referido chamamento, resolvi escrever este artigo sobre a Matemática Básica – área onde, com certeza, foi chocado o ovo da serpente que ocasionou o “Analfabetismo Matemático” com o qual convivemos.

Mais especificamente, trarei à discussão aspectos polêmicos relativos ao ensino da Matemática Básica para as pessoas que não aprenderam a matéria à época em que a mesma lhes foi ensinada na escola.

Antes de tudo, é preciso atentar para a grande diferença existente entre ensinar Matemática a uma pessoa que domina os pré-requisitos do assunto em questão e ensinar Matemática a uma pessoa que não está familiarizada com as ferramentas necessárias ao entendimento do assunto a ser estudado.

Nesta oportunidade, serão trazidos à discussão os aspectos enumerados a seguir, relativos à facilitação do aprendizado de Matemática por alunos que não dominam os pré-requisitos indispensáveis ao assunto que se pretende estudar.

1 – O trauma matemático

O “Trauma da Matemática” – dano emocional ocasionado pela suposta incapacidade de aprender a matéria – é um mal que provoca o bloqueio mental e impede o aprendizado da disciplina.

Normalmente, tal trauma começa a se manifestar nos primeiros anos de estudo da Matemática. E, à medida que ele vai se agravando, a criança passa a não mais prestar atenção na aula, e a ter medo de encarar os desafios necessários ao desenvolvimento da disciplina. Para piorar a situação, quanto mais a criança se esforça, mais ela fica convencida de sua deficiência, criando, assim, uma intransponível barreira ao entendimento da matéria.

Diante dessas circunstâncias, a primeira providência a ser tomada pelo professor é convencer o aluno de que ele é capaz.

O convencimento de que é capaz é um passo absolutamente indispensável para o aluno ficar motivado. E a motivação traz o sucesso, que, por sua vez, provoca mais motivação, e, em consequência, mais sucesso, formando assim um autêntico círculo virtuoso que aniquila o “Trauma da Matemática”.

Para convencer um aluno traumatizado de que ele é capaz de entender a Matemática, é necessário que o professor se coloque ao nível do aluno e venha raciocinando junto com ele até que ele compreenda a resolução de um problema que considerava complicado.

2 – A interligação entre os assuntos

É impossível uma pessoa entender determinada parte da Matemática sem dominar os pré-requisitos necessários a tal entendimento. Isto, porque partes da Matemática são interligadas de tal forma que, para o entendimento de uma delas, é indispensável o conhecimento antecipado de outras partes a ela interligadas. Exemplo: é impossível uma pessoa entender equação de segundo grau sem entender sistema de equações, raiz quadrada e potências.

Além disso, a interligação também existe entre os diversos níveis de uma mesma parte da matéria. Portanto, é necessário que um determinado assunto seja gradativamente estudado a partir de seus conceitos mais elementares. Afinal, como um aluno poderá entender que “dois terços é maior que cinco nonos”, se ele não dominar os conceitos fundamentais de frações ordinárias?

Interligações como as acima citadas permitem concluir que, se um elo da corrente estiver danificado, todo o raciocínio ficará arruinado. E, por causa dessas interligações, à medida que o tempo passa, o aluno despreparado se torna ainda mais traumatizado com a matéria, criando um abismo cada vez mais difícil de ser transposto.

3A troca de ordem de apresentação

Considerando que um aluno despreparado é, naturalmente, impaciente, é de todo necessário que sua atenção seja atraída logo nos primeiros minutos. Portanto, é indispensável que ele seja colocado para pensar. E, para isso, muitas vezes, é preciso trocar a ordem de apresentação da matéria.

A troca da ordem foi o que possibilitou levar, em menos de quinze minutos, uma pessoa que domina apenas as quatro operações a entender perfeitamente a solução do seguinte problema: “Calcular dois números que somados dão 50, sabendo que o triplo do primeiro número menos o segundo número dá para resultado 10”. Para que se constate o afirmado, basta assistir ao vídeo “A Matemática é muito mais fácil que parece!”, cujo link se encontra ao final.

4 – O desprezo pela tabuada

Correndo o risco de ser qualificado de “professor jurássico”, afirmo ser indispensável que o aluno tenha um mínimo de familiaridade com as operações aritméticas elementares. E, para isso, desconheço melhor remédio que a, hoje, tão ridicularizada Tabuada.

Considerando que nossos jovens memorizam os mais variados ícones do mundo virtual, é certo que eles não teriam a inteligência poluída por saberem “de cara” que “seis vezes cinco é igual a trinta”.

Se alguém conhecer outra maneira mais eficiente para adquirir familiaridade com as operações aritméticas elementares, espero que coloque tal maneira em confronto com a velha e boa Tabuada.

Uma palavra final: Para reforçar ainda mais a afirmativa que o aprendizado de Matemática Básica pode ser, em muito, facilitado, basta assistir aos três pequenos vídeos cujos links se encontram ao final. Eles tratam de Frações Ordinárias – assunto que, apesar de ser dado para crianças de dez anos, faz falta a muitos alunos do Ensino Médio.

FRAÇÕES ORDINÁRIAS: APRENDA E ENSINE! Parte 1

Writing Studio ao nível do aluno e venha raciocinando junto com ele até que ele compreenda a resolução de um problema que considerava complicado.

2 – A interligação entre os assuntos

É impossível uma pessoa entender determinada parte da Matemática sem dominar os pré-requisitos necessários a tal entendimento. Isto, porque partes da Matemática são interligadas de tal forma que, para o entendimento de uma delas, é indispensável o conhecimento antecipado de outras partes a ela interligadas. Exemplo: é impossível uma pessoa entender equação de segundo grau sem entender sistema de equações, raiz quadrada e potências.

Além disso, a interligação também existe entre os diversos níveis de uma mesma parte da matéria. Portanto, é necessário que um determinado assunto seja gradativamente estudado a partir de seus conceitos mais elementares. Afinal, como um aluno poderá entender que “dois terços é maior que cinco nonos”, se ele não dominar os conceitos fundamentais de frações ordinárias?

Interligações como as acima citadas permitem concluir que, se um elo da corrente estiver danificado, todo o raciocínio ficará arruinado. E, por causa dessas interligações, à medida que o tempo passa, o aluno despreparado se torna ainda mais traumatizado com a matéria, criando um abismo cada vez mais difícil de ser transposto.

3A troca de ordem de apresentação

Considerando que um aluno despreparado é, naturalmente, impaciente, é de todo necessário que sua atenção seja atraída logo nos primeiros minutos. Portanto, é indispensável que ele seja colocado para pensar. E, para isso, muitas vezes, é preciso trocar a ordem de apresentação da matéria.

A troca da ordem foi o que possibilitou levar, em menos de quinze minutos, uma pessoa que domina apenas as quatro operações a entender perfeitamente a solução do seguinte problema: “Calcular dois números que somados dão 50, sabendo que o triplo do primeiro número menos o segundo número dá para resultado 10”. Para que se constate o afirmado, basta assistir ao vídeo “A Matemática é muito mais fácil que parece!”, cujo link se encontra ao final.

4 – O desprezo pela tabuada

Correndo o risco de ser qualificado de “professor jurássico”, afirmo ser indispensável que o aluno tenha um mínimo de familiaridade com as operações aritméticas elementares. E, para isso, desconheço melhor remédio que a, hoje, tão ridicularizada Tabuada.

Considerando que nossos jovens memorizam os mais variados ícones do mundo virtual, é certo que eles não teriam a inteligência poluída por saberem “de cara” que “seis vezes cinco é igual a trinta”.

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FRAÇÕES ORDINÁRIAS: APRENDA E ENSINE! Parte 1

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FRAÇÕES ORDINÁRIAS: APRENDA E ENSINE! Parte 2

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FRAÇÕES ORDINÁRIAS: APRENDA E ENSINE! Parte 3

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A MATEMÁTICA É MUITO MAIS FÁCIL QUE PARECE! 

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João Vinhosa é professor e engenheiro

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