Blog do Adilson Ribeiro

Teresópolis Sábado 12:45 – Postos de saúde ficam lotados um dia após morte por febre amarela ser confirmada. Clique na foto abaixo e veja a Matéria completa:

Fila de vacinação no posto doutor Armando de Sá Couto, no centro de Teresópolis – Domingos Peixoto / Agência O Globo

No principal posto de vacinação na região central da cidade, o Centro de Saúde Dr. Armando Gomes de Sá Couto, na Várzea, havia mais de 200 pessoas na fila às 10h. A espera é de mais de uma hora pelo imunizante. A grande procura é resultado da apreensão por parte dos moradores provocada pela doença.

– A vacina e rápida, mas a procura é grande. Há uns 15 dias ouvimos que houve morte de macaco na área de preservação. Pessoal ficou em alerta. Já estávamos preocupados, agora com essa confirmação assustou. Recebi uns 3 ou 4 avisos pelo WhatsApp. Não só fã de vacina, mas a gente fica preocupado – diz o comerciante Eduardo Pacheco , de 40 anos.

A enfermeira Luciana Machado com sua família – Domingos Peixoto / Agência O Globo

A cozinheira Edna Lima, de 50 anos, precisou mudar a programação para hoje. Acostumada a sempre fazer trilhas aos sábados, ela abriu mão da atividade com o grupo para se vacinar:

– Além da notícia de ontem é que eu adoro fazer trilha. Tenho risco alto. Todo sábado eu faço trilha, às vezes aqui em Teresópolis ou em outros locais. Todo sábado têm. Hoje, por exemplo, estão em Petrópolis. Foi impactante a notícia. Preciso tomar vacina. Tá aqui do nosso lado.

Já a enfermeira Luciana Machado, de 40 anos, aproveitou para dar a vacina ao filho de 9 meses, idade mínima para a imunização. Mas não poderá ser imunizada, segundo orientação dos profissionais de saúde do local, pois ainda está amamentan Writing Studio de saúde da cidade em busca da vacina contra a febre amarela neste sábado, um dia após a confirmação da primeira morte por febre amarela no estado do Rio este ano. A vítima era um morador da área rural do município.

No principal posto de vacinação na região central da cidade, o Centro de Saúde Dr. Armando Gomes de Sá Couto, na Várzea, havia mais de 200 pessoas na fila às 10h. A espera é de mais de uma hora pelo imunizante. A grande procura é resultado da apreensão por parte dos moradores provocada pela doença.

– A vacina e rápida, mas a procura é grande. Há uns 15 dias ouvimos que houve morte de macaco na área de preservação. Pessoal ficou em alerta. Já estávamos preocupados, agora com essa confirmação assustou. Recebi uns 3 ou 4 avisos pelo WhatsApp. Não só fã de vacina, mas a gente fica preocupado – diz o comerciante Eduardo Pacheco , de 40 anos.

A enfermeira Luciana Machado com sua família – Domingos Peixoto / Agência O Globo

A cozinheira Edna Lima, de 50 anos, precisou mudar a programação para hoje. Acostumada a sempre fazer trilhas aos sábados, ela abriu mão da atividade com o grupo para se vacinar:

– Além da notícia de ontem é que eu adoro fazer trilha. Tenho risco alto. Todo sábado eu faço trilha, às vezes aqui em Teresópolis ou em outros locais. Todo sábado têm. Hoje, por exemplo, estão em Petrópolis. Foi impactante a notícia. Preciso tomar vacina. Tá aqui do nosso lado.

Já a enfermeira Luciana Machado, de 40 anos, aproveitou para dar a vacina ao filho de 9 meses, idade mínima para a imunização. Mas não poderá ser imunizada, segundo orientação dos profissionais de saúde do local, pois ainda está amamentando.

Uma profissional da unidade de saúde, que não quis se identificar, diz que a procura é semelhante ao do ano passado, quando foram confirmados casos em Casimiro de Abreu. Ela ressalta, entretanto, que a vacinação ocorre normalmente nos 15 postos do município, mesmo com a greve declarada por servidores municipais que reivindicam o pagamento dos salários referentes aos meses de novembro e dezembro, além da metade do 13° salário.

HÁ DOSES SUFICIENTES, DIZ SECRETARIA

Sérgio Pinheiro, de 48 anos, morreu no último dia 7, mas a febre amarela foi confirmada como causa nesta sexta-feira. Este foi o primeiro óbito provocado por febre amarela registrado na História da cidade. A ocorrência da doença, assim como em Valença, no Sul Fluminense, é da forma silvestre, transmitida pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes. A urbana não é registrada no país desde 1942.

A Secretaria estadual de Saúde informou nesta sexta-feira que pelo menos 80% do público alvo da vacina (entre 9 meses e 60 anos) já foi imunizado no município. Já há doses suficientes para garantir a proteção de 100%, assegura a pasta.

O GLOBO não conseguiu contato com a prefeitura de Teresópolis até o momento.

REFORÇO DE DOSES EM VALENÇA

O secretário estadual de saúde, Luiz Antonio Teixeira Jr, e o subsecretário de Vigilância em Saúde, Alexandre Chieppe, se reuniram esta manhã com o prefeito de Valença, Fernandinho Graça. Eles foram acompanhar as medidas contra febre amarela que estão sendo tomadas após a confirmação de um caso da doença no município do Sul do estado.

– Trouxemos um reforço de 20 mil doses e vamos destinar R$ 200 mil ao município nos próximos dias para, entre outras providências, a montagem de uma equipe focada na busca por pessoas que precisem ser vacinadas em propriedades rurais, porque estamos falando de uma febre amarela silvestre – afirmou Luiz Antonio.

Segundo o secretário, Valença já tinha vacinado 80% do seu público-alvo, mas precisará intensificar o trabalho preventivo com a mudança do cenário epidemiológico:

– No ano passado, não tínhamos sinal de circulação viral, e, agora, temos. Já foi criado um polo de diagnóstico precoce da doença no Hospital Escola Luiz Giosef Jannuzzi, e estamos reforçando a importância de aumentar a vigilância dos sintomas nas clínicas e demais hospitais da cidade.

Fonte: O Globo Writing Studio

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