Blog do Adilson Ribeiro

Quarta Feira – 19:35 – Médica brasileira desiste de eutanásia na Suíça e vai entregar o próprio corpo para estudo. Clique na foto abaixo e veja mais

Após anunciar que iria para a Suíça se submeter à morte assistida, a médica brasileira Letícia Franco, 36 anos, desistiu da ideia para que seu corpo seja estudado pelo israelense Yehuda Shoenfeld, especialista na síndrome Asia. A informação é do portal O Livre.

Segundo a reportagem, Letícia espera que o estudo ajude a salvar outras pessoas com a mesma doença. Ela convive com os sintomas há oito anos.

O caso de Letícia ganhou repercussão em todo o mundo após ela divulgar em suas redes sociais que viajaria para a Suíça para o procedimento assistido. A médica afirma que nunca tinha pensado em desistir, mas, naquele dia, sua dor era tão intensa que já não encontrava forças para continuar.
“A ideia da eutanásia surgiu pelo medo, pela dor constante e por ninguém acreditar em mim. Eu conversei com meus familiares e, no primeiro instante, eles aceitaram: ‘não vamos deixar nossa filha sofrer como está sofrendo”, contou a médica a O Livre.

Desde que descobriu a doença, em 2010, Letícia foi internada 34 vezes e já testou mais de 20 remédios que, pelo menos, diminuíssem a dor. Um dos motivos de não ter realizado o procedimento foi porque a mãe desistiu de levá-la. “Mas até eu entendi. Como vou pedir pra minha mãe: ‘mãe, me leva pra morrer?’”, disse.

Casamento cancelado

A matéria cita reportagem de O Estado de S. Paulo, de 2014, na qual o médico Yehuda Shoenfeld liga a síndrome Asia a próteses de silicone e algumas substân Writing Studio sa cadeiras de rodas e tem próteses e pinos em vários pontos das duas pernas. Na última vez que procurou o médico a quem pretende se entregar para estudo, ele afirmou que ela teria somente mais um ano de vida.

Letícia garante que a eutanásia não faz mais parte do seu pensamento, que sempre foi uma pessoa de doação – seja quando pequena, cuidando dos animais na rua, seja como oftalmologista, operando as pessoas gratuitamente. Ela acredita que essa possibilidade de se doar para estudos possa ser sua grande missão em vida.

“Tudo que eu fiz na minha vida foi doação para o próximo e eu acho que não há nada mais bonito que eu me doar, então, para que todo mundo tenha vida”, finalizou.

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Por Laísa Lopes
Fonte: www.metropoles.com Writing Studio

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