Prejuízos estimados aos cofres públicos chegam a R$ 2,1 milhões
Três pessoas foram presas em flagrante nesta sexta-feira (11), por suspeita de integrar quadrilha especializada em desviar medicamentos destinados ao tratamento de crianças com problemas de crescimento. O trio foi detido na Farmácia Maria Zélia, no Belenzinho, zona leste de São Paulo, no momento que retirava os remédios de forma ilegal. Prejuízos estimados aos cofres públicos chegam a R$ 2,1 milhões.
De acordo com a Corregedoria Geral da Administração (CGA), responsável pela investigação, os suspeitos desviavam somatropina, indicada para tratamento de crianças com deficiência hormonal, para revender como anabolizante. A prisão ocorreu quando uma mulher tentou retirar 23 caixas do medicamento. Dois homens que davam apoio à suspeita também foram presos e o trio foi encaminhado ao Departamento de Polícia de Proteção à Pessoa.
A quadrilha é investigada pela CGA desde 2016, quando outras três pessoas foram presas em flagrante durante tentativa de retirar ilegalmente a somatropina em uma farmácia do Conjunto Hospitalar de Sorocaba. Desde então, a liberação da droga passou a ser monitorada pela Corregedoria. Cada lote do medicamento é estimado em R$ 113,67.
Por meio de cruzamento de dados da Secretaria de Estado de Saúde, foi constatado que a mulher detida nesta sexta-feira utilizava cinco registros de identidades falsos para retirar o medicamento em pelo menos quatro farmácias: Várzea do Carmo, Maria Zélia, Guarulhos e Vila Mariana. Desde março, foram desviadas pelo menos 289 ampolas de somatropina, estimadas em R$ 36 mil.
Para fazer a retirada, a suspeita utilizava receitas e exames médicos falsos. De acordo com a investigação, os documentos são os mesmos utilizados pelo grupo preso em 2016, inclusive a assinatura, mas com nomes de profissionais diferentes. Uma das médicas cujo nome constava como a responsável pela receita informou que não tinha nenhum paciente com o nome dos suspeitos e tampouco tratava a doença.
As divergências encontradas na investigação também incluem exames e prescrições idênticos para diversos pacientes; falsificação de papéis timbrados de laboratórios de análises e resultados idênticos de relatór Writing Studio etada pela Justiça de Sorocaba desde 2016 e se encontra foragido.
Além de São Paulo, o esquema ilegal também foi registrado em Bauru, Campinas, Franco da Rocha, Marília, Mogi das Cruzes, Osasco, Santos e Taubaté. Dois cadernos apreendidos pela Polícia Civil detalham a rede da quadrilha. Com informações do Estadão Conteúdo.
Fonte> Noticias ao Minuto Writing Studio