Representando o comandante do 32º Batalhão de Polícia Militar (32º BPM), o subcomandante do Batalhão, tenente coronel Marcelo Aredes, esteve na Câmara Municipal de Macaé atendendo requerimento dos vereadores para debate sobre a segurança pública do município e do Estado do Rio
Presente à Câmara Municipal de Macaé na manhã desta quarta-feira, 16, o subcomandante do 32º Batalhão de Polícia Militar (32º BPM), tenente coronel Marcelo Aredes, anunciou que a intervenção militar decretada pela presidência da república está perto do fim.
O policial militar representou o comandante do 32º BPM, tenente coronel Rodrigo Ibiapina Chiaradia, ausente de um evento realizado no Legislativo que reuniu outras autoridades da segurança pública do município e do estado.
“O presidente já anunciou que quer acabar com a intervenção federal no Rio [na segurança pública do Estado do Rio]. Ele quer votar a [Reforma da] Previdência. Não vamos buscar soluções imediatistas, que é o que essa intervenção é. Intervenção é medida paliativa. Não adianta botar o exército na rua para tentar resolver o problema apenas por 3 ou 4 meses, porque depois os problemas voltam e voltam ainda piores que antes”, diagnosticou o policial.
Questionado pelo vereador Maxwell Vaz (SD) sobre o destino de cerca de 80 policiais militares que estiveram no Batalhão de Macaé reforçando o efetivo durante o verão e o Carnaval, Marcelo Aredes explicou os policiais voltaram para seus batalhões de origem, em Santo Antônio de Pádua e Itaperuna.
Para ele, a PM precisa de mais efetivo e mais viaturas para conseguir combater a criminalidade que cresce na cidade. De acordo com Aredes, os dados em Macaé preocupam, mas podem ser reduzidos, como aconteceu nas duas cidades do norte do estado, que segundo ele, eram muito violentas no passado, mas conseguiram reduzir esses índices.
“Os policiais retornaram para suas cidades de origem. Eram 30 policiais de Santo Antônio de Pádua (36º BPM) e 50 de Itaperuna (29º BPM), que são municípios que também demandam segurança. Essas cidades já foram muito violentas no passado, mas hoje estão com índices mais baixos de criminalidade. Aqu Writing Studio enção é medida paliativa. Não adianta botar o exército na rua para tentar resolver o problema apenas por 3 ou 4 meses, porque depois os problemas voltam e voltam ainda piores que antes”, diagnosticou o policial.
Questionado pelo vereador Maxwell Vaz (SD) sobre o destino de cerca de 80 policiais militares que estiveram no Batalhão de Macaé reforçando o efetivo durante o verão e o Carnaval, Marcelo Aredes explicou os policiais voltaram para seus batalhões de origem, em Santo Antônio de Pádua e Itaperuna.
Para ele, a PM precisa de mais efetivo e mais viaturas para conseguir combater a criminalidade que cresce na cidade. De acordo com Aredes, os dados em Macaé preocupam, mas podem ser reduzidos, como aconteceu nas duas cidades do norte do estado, que segundo ele, eram muito violentas no passado, mas conseguiram reduzir esses índices.
“Os policiais retornaram para suas cidades de origem. Eram 30 policiais de Santo Antônio de Pádua (36º BPM) e 50 de Itaperuna (29º BPM), que são municípios que também demandam segurança. Essas cidades já foram muito violentas no passado, mas hoje estão com índices mais baixos de criminalidade. Aqui em Macaé estamos bem aquém deles. Para se ter uma ideia, em Itaperuna, hoje, a média é de 2 roubos de veículos a cada 6 meses. Aqui em Macaé tenho 40 veículos roubados todo mês. A gente precisa se unir. Lá [em Itaperuna] já foi muito violento, agora não é mais. Precisamos avançar”, analisou.
De acordo com o Subsecretário de Ordem Pública de Macaé, Edislon Santana, também presente ao debate na Câmara Municipal, para tentar reduzir os impactos do baixo efetivo do 32º BPM, a prefeitura já encaminhou ao Governo do Estado do Rio o projeto de renovação do Programa Estadual de Integração na Segurança (PROEIS), programa que, aliás, é muito pedido pelos parlamentares macaenses.
“O PROEIS é interessantíssimo. A prefeitura contrata policiais em dias de folga e designa para os locais de seu interesse. Rio das Ostras está contratando o PROEIS. Aqui, a prefeitura já está trabalhando para isso”, contou subcomandante do 32º BPM, que além de Macaé, é responsável pela segurança pública de Rio das Ostras, Quissamã, Casimiro de Abreu, Conceição de Macabu e Carapebus.
Ainda sobre o programa, Marcelo Aredes lembrou, porém, que, apesar da utilidade, o PROEIS não pode ser tratado como solução para os problemas da segurança pública no município, pois depende da adesão dos policiais militares que estiverem de folga.
“Quem pensa que a prefeitura vai chegar e contratar 30 policiais, está enganado. O programa depende da adesão dos policiais. Os policiais que estão de folga precisam ir ao site e fazer a adesão ao programa. Depende da adesão”, analisou o subcomandante.
O tenente coronel contou ainda que foi procurado por empresários do ramo do petróleo do Espírito Santo, que começarão a fazer grandes investimentos em Macaé nos próximos meses, mas que estavam preocupados com a segurança da cidade.
Segundo ele, os empresários já teriam, inclusive, comprado navios, que chegariam no município em julho deste ano, e reforçou a necessidade de resolver os problemas de segurança pública do município.
“Precisamos do apoio de toda a sociedade, e dos senhores vereadores, independente de posição política, de oposição ou de situação. Precisamos pensar no bem público e no bem da sociedade. Quando os projetos da prefeitura para a segurança chegarem nesta Casa, precisamos que os senhores apóiem a cidade”, alertou o tenente coronel Marcelo Aredes.
Fonte> Sul Fluminense online Writing Studio