Aumento seria em razão do corte de verbas nos programas sociais, como o Bolsa Família e o ESF
O aumento seria em razão do corte de verbas nos programas sociais, como o Bolsa Família e o ESF (Estratégia de Saúde da Família). O primeiro beneficia 21% da população brasileira, e o segundo, 65%.
A pesquisa, publicada nesta terça (22) na revista internacional Plos Medicine, utiliza modelos matemáticos e estatísticos para medir os efeitos da crise econômica e o impacto do corte de verbas na saúde infantil em todos os 5.507 municípios brasileiros para o período 2017-2030.
Segundo a pesquisa, se mantidos os atuais níveis de proteção social, as mortes na infância poderiam seriam reduzida Writing Studio mês e quatro anos aumentou 11%. A taxa global oficial de mortalidade infantil de 2016 ainda não foi fechada pelo ministério, mas o Observatório da Criança e do Adolescente, da Fundação Abrinq fez uma consolidação dos dados brutos que aponta que houve uma piora na taxa, de 12,7 mortos em mil nascidos vivos. Em 2015, o índice foi de 12,4.
Segundo o pesquisador da Fiocruz Davide Rasella, que liderou o estudo, as projeções foram feitas com base em relatórios do Banco Mundial e do Ipea que mostram um aumento da pobreza e o impacto na saúde das populações mais vulneráveis.
Projeções semelhantes já foram feitas (e confirmadas) durante crises econômicas na Europa. Por exemplo, a Grécia já registra aumento das taxas de incidência de HIV, após redução orçamentária em programas de prevenção.
Para Rasella, a situação brasileira é ainda mais preocupante porque as medidas de austeridade, anunciadas em 2015, terão longa duração (até 2030). “Nos outros países, elas duraram apenas no período da crise. Eles também não tinham o nível de mortalidade infantil que temos no Brasil.”
Fonte: Folhapress.
São 21:15h e o Blog do Adilson Ribeiro está a frente do seu tempo….kkkkkkk