Blog do Adilson Ribeiro

Sábado – 19:35 – Criança morre em hospital após ser picada por escorpião. Click na foto e veja a matéria completa:

 

Kauã, de 3 anos de idade, foi picado no quintal de casa, em Barra de São Francisco

Uma criança de 3 anos morreu no hospital após ser picada por escorpião no quintal de casa, em Barra de São Francisco, região Noroeste do Estado.

Kauã Ribeiro da Silva morreu na madrugada deste sábado (2), no Hospital Infantil de Vitória. Ele foi transferido do Hospital Dr Alceu Melgaço Filho, em Barra de São Francisco, onde estava internado.

Segundo o diretor do Hospital Dr Alceu Melgaço Filho, Gustavo Lacerda, a criança  que morava com os pais no bairro Vila Santa Isabel, chegou à unidade na noite de sexta-feira (1) com taquicardia e falta de ar e foi atendida no Pronto-Socorro, onde tomou soro antiescorpiônico.

“Kauã chegou com os pais e foi direto para o Pronto-Socorro. Acompanhei o caso. Ele estava com os sintomas mais graves das picadas de escorpião, como falta de ar, taquicardia. Ele foi atendido pelo pediatra e tomou seis doses do soro antiescorpiônico, além de outros medicamentos como antialérgicos. Também foi colocada uma sonda uretral e o paciente ficou no leito semi-intensivo, segundo protocolo do Ministério da Saúde”, disse.

AGRAVAMENTO DO ESTADO DE SAÚDE

O diretor também informou que o pediatra que fez o atendimento solicitou a remoção da criança para o Hospital Infantil em Vitória no início da tarde, por conta do agravamento do estado de saúde dela.

“Foi solicitada a UTI móvel do Estado para o paciente, por volta de meio-dia, por conta do agravamento do estado de saúde dele, que chegou ao hospital por volta de 15 horas. Por volta de 19 horas, ele deu entrada no Hospital Infantil e ficamos sabendo da morte do Kauã na madrugada deste sábado (2), por volta de 3 horas”, disse.

CASOS FREQUENTES  

Lacerda disse que os casos de atendimento a pacientes por picada de escorpião estão frequentes. “Estamos tendo bastante demanda para esses casos. Toda semana temos de um a três casos”, disse o diretor.

Além de Kauã da Silva, o diretor informou que outras duas crianças da cidade, que também foram picadas por escorpião, estiveram no hospital no mesmo dia que a vítima.

“Outras duas crianças também chegaram na mesma noite com picadas de escorpião. Eles, porém, não precisaram receber o soro, mas receberam outras medicações, como antialérgicos”, informou o diretor.

SORO ANTIESCORPIÔNICO

O Ministério da Saúde recomenda que a pessoa, ao ser picada, precisa fazer compressas mornas  até chegar a um serviço de saúde para que o médico avalie a necessidade de tomar soro ou outras medidas necessárias.

Lacerda informou que mais da metade dos pacientes que chegam ao hospital não necessita de soro.

“Cerca de 60% a 70% dos pacientes que são picados por escorpiões não precisam do soro, porque não apresentam nenhum tipo de alteração nos sinais clínicos. Isso varia de acordo com o organismo da pessoa”, disse.

PREFEITURA DESCARTA SURTO DE ESCORPIÕES

Por meio de nota, a prefeitura de Barra de São Francisco externou solidariedade e forças aos familiares e amigos da criança e descartou o surto de escorpiões no município.

A coordenadora de Vigilância em Saúde, Solange Maria Barbosa, também informou por meio de nota que sempre houve registros de picadas de escorpião no município de Barra de São Francisco e de acordo com as possibilidades, procura impedir o acúmulo de entulhos e pede aos munícipes que intensifiquem o cuidado com os jardins e quintais.

Ainda de acordo com a coordenadora, a presença de animais peçonhentos se dá com maior frequência em locais próximos a Áreas de Preservação Permanente (APP), que é o caso do bairro Vila Santa Isabel aonde a criança residia, e em áreas com maior umidade e acúmulo de pedras e madeiras.

“A Coordenadora informa que é de responsabilidade do município manter o estoque de soro do hospital, porém, é o Estado quem determina Writing Studio do com a coordenadora, a presença de animais peçonhentos se dá com maior frequência em locais próximos a Áreas de Preservação Permanente (APP), que é o caso do bairro Vila Santa Isabel aonde a criança residia, e em áreas com maior umidade e acúmulo de pedras e madeiras.

“A Coordenadora informa que é de responsabilidade do município manter o estoque de soro do hospital, porém, é o Estado quem determina a quantidade de ampolas a serem disponibilizadas pela regional, que fica em São Mateus (Norte do Estado), por semana a Barra de São Francisco.

O município recebe 12 ampolas semanais para atender casos registrados aqui no município e em municípios vizinhos – que são trazidos para o Hospital Dr. Alceu Melgaço Filho, como, por exemplo, Água Doce do Norte, Vila Pavão, Ecoporanga e Águia Branca. Não há surto no município. E, em contato com a enfermeira que estava de plantão no hospital quando a criança chegou, ela me disse que a aplicação do soro não demorou 20 minutos”, esclareceu Solange.

Fonte: Gazeta online Writing Studio

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