Blog do Adilson Ribeiro

Rio de Janeiro – Quarta-feira – 16:53 – Justiça manda soltar homem preso injustamente por morte. Clique na imagem e saiba mais:

Rio – A Justiça do Rio mandou soltar Leonardo Almeida dos Santos, preso pela morte de Matheus Lessa em Guaratiba, na Zona Oeste. A família e amigos protestavam desde a sua prisão, alegando a sua inocência. Câmeras que ajudariam a provar a sua inocência foram conseguidas pela família e apresentada à polícia. O delegado Evaristo Pontes, da Delegacia de Homicídios da Capital (DH-Capital) voltou atrás ao apontar Leonardo como o autor e foi pessoalmente no Tribunal de Justiça (TJRJ) pedir a sua soltura. Os verdadeiros responsáveis pelo crime foram identificados e um deles, com o qual Leonardo foi confundido, foi preso e confessou ter matado jovem.

“A justiça de Deus nunca falha, e nunca falhou. Vem pra casa, Leonardo, a vitória é sua”, comemorou uma parente de Leonardo nas redes sociais. Procurado, o delegado não se pronunciou sobre o caso. Em nota, a Polícia Civil disse que Yuri foi capturado no interior do condomínio Terne, na Estrada dos Caboclos, em Campo Grande. Em depoimento, ele confessou ter atirado em Matheus e confirmou a participação de Adelito Santana de Oliveira no crime de latrocínio. Adelito está foragido.

O juiz de plantão Ricardo Coimbra da Silva Staling Barcelos determinou a imediata expedição do alvará de soltura para o rapaz durante a madrugada desta quarta-feira, atendendo manifestação do Ministério Público do Rio (MPRJ). Os verdadeiros assassinos foram identificados como Yuri Gladstone Guimarães e Adeílton Santana de Oliveira, conhecido por “Boquinha”. O magistrado decretou a prisão temporária de Yuri e Adelito.

‘Semelhança física’ colocou inocente na cadeia

Segundo o Tribunal de Justiça do Rio, inicialmente, Leonardo foi apontado por testemunhas como o autor “em razão da semelhança física com Yuri”. Apesar dos protestos e do vídeo que mostrava a vítima em outro ponto no mesmo horário aproximado do crime, somente com a prisão de Yuri Gladstone Guimarães o latrocínio foi esclarecido e Leonardo inocentado, como sustentavam os parentes.

“As quatro pessoas confirmaram de forma muito contundente e não tiveram dúvidas em apontar o Leonardo como sendo um dos autores desse latrocínio e autor do disparo da arma de fogo que vitimou o Matheus”, disse Pontes ao Fantástico, no último domingo. Os parentes de Matheus Lessa estiveram na DH-Capital novamente e prestaram um novo depoimento.

Na nota enviada à reportagem, a Polícia Civil diz que “após investigações e diante das revelações de Yuri esclarecendo o caso, a Delegacia de Homicídios requereu a revogação da prisão de Leonardo do Nascimento dos Santos. Ele havia sido preso no dia 16 de janeiro, a partir do reconhecimento pessoal de quatro testemunhas que estavam no local do crime, o que ensejou a prisão em flagrante pela Justiça.”

Ao DIA, Eduardo Cesar, 47, primo de Matheus, contou que durante todo o tempo não quis acreditar que Leonardo havia matado o jovem. “Eu conheço o Jorge (pai de Leonardo) há muitos anos e ele é muito correto. Em todo o tempo eu torci para que não fosse ele”, lembrou. De acordo com Eduardo, os criminosos que assassinaram Matheus eram da região.

Yuri apontou “Boquinha” e um terceiro participante no assalto ao mercadinho, em depoimento na polícia. Ele identificou o terceiro integrante do bando como Matheus, que dirigia um Ecosport, utilizado na fuga.

No depoimento, Yuri reforçou a tese de que atirou em Matheus dos Santos Lessa, filho da dona do supermercado, quando ele tentou defender a mãe. O assalto, seguido de morte, rendeu aos acusados R$ 30 e um celular, roubado de uma cliente.

Caso revelado pelo DIA mostrou prisão injusta 

A ‘semelhança física’ também levou à prisão de outro inocente em julho do ano passado, conforme O DIA revelou na época. Antonio Carlos Rodrigues Junior ficou preso por sete dias no lugar de um criminoso que roubou a cônsul-geral adjunta da Venezuela no Rio.

A defesa, familiares e amigos de Prw, como é conhecido, investigaram o caso por conta própria e descobriram que o homem com qual ele era confundido já estava preso. Ele acabou inocentado e a Corregedoria da Polícia Civil abriu uma sindicância para apurar a investigação da Delegacia Especial de Apoio do Turista (Deat), na época chefiada pela delegada Valéria Aragão.

Outro que foi preso injus Writing Studio ão em flagrante pela Justiça.”

Ao DIA, Eduardo Cesar, 47, primo de Matheus, contou que durante todo o tempo não quis acreditar que Leonardo havia matado o jovem. “Eu conheço o Jorge (pai de Leonardo) há muitos anos e ele é muito correto. Em todo o tempo eu torci para que não fosse ele”, lembrou. De acordo com Eduardo, os criminosos que assassinaram Matheus eram da região.

Yuri apontou “Boquinha” e um terceiro participante no assalto ao mercadinho, em depoimento na polícia. Ele identificou o terceiro integrante do bando como Matheus, que dirigia um Ecosport, utilizado na fuga.

No depoimento, Yuri reforçou a tese de que atirou em Matheus dos Santos Lessa, filho da dona do supermercado, quando ele tentou defender a mãe. O assalto, seguido de morte, rendeu aos acusados R$ 30 e um celular, roubado de uma cliente.

Caso revelado pelo DIA mostrou prisão injusta 

A ‘semelhança física’ também levou à prisão de outro inocente em julho do ano passado, conforme O DIA revelou na época. Antonio Carlos Rodrigues Junior ficou preso por sete dias no lugar de um criminoso que roubou a cônsul-geral adjunta da Venezuela no Rio.

A defesa, familiares e amigos de Prw, como é conhecido, investigaram o caso por conta própria e descobriram que o homem com qual ele era confundido já estava preso. Ele acabou inocentado e a Corregedoria da Polícia Civil abriu uma sindicância para apurar a investigação da Delegacia Especial de Apoio do Turista (Deat), na época chefiada pela delegada Valéria Aragão.

Outro que foi preso injustamente foi o trapezista Pablo Dias Bessa Martins, de 23 anos. Artista de circo reconhecido pela categoria, ele estava entre os 159 detidos numa operação da Polícia Civil, ocorrida em abril do ano passado , contra uma milícia que age na Zona Oeste do Rio. Por quase 10 diz, Pablo Prynce como é conhecido, ficou preso no Complexo de Gericinó.

Após a família provar que o artista circense era inocente e que estava com uma viagem marcada a trabalho na Europa — onde passa pelo menos quatro meses por ano — o juiz Eduardo Marques Hablitschek, da 2ª Vara Criminal, determinou a soltura do homem. Ao contrário do caso de Leonardo, a Polícia Civil nunca admitiu o erro e sempre insistiu dizendo que Pablo era miliciano.

Fonte: O DIA.

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