Blog do Adilson Ribeiro

Sábado – 19:40 – USP veta estudantes de colégios militares e Exército e MEC reagem. Clique na imagem para mais informações:

O Comando do Exército e o Ministério da Educação reagiram a uma decisão da Universidade de São Paulo (USP) de cancelar matrículas de estudantes de colégios militares aprovados no vestibular por meio do Sistema de Seleção Unificado (Sisu), segundo informações do jornal O Estado de S.Paulo. O Comando do Exército considerou a medida da universidade uma represália política ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Para justificar a medida, a USP afirma que os 12 colégios mantidos pelo Exército não se enquadram no sistema de cotas por serem mantidos por contribuições e quotas mensais pagas por pais de alunos.

Nas contas do Exército, a medida afetará cerca de 20 alunos. Nas da USP, em torno de dez. Numa reunião fechada no campus da universidade na tarde de sexta-feira, dia 15, um representante do Comando do Sudeste, sediado em São Paulo, tentou convencer dirigentes da USP a reverter a decisão. De acordo com o jornal, os militares saíram com a promessa de que o caso será analisado, mas sem prazo.

Insatisfeito com a reunião, o Comando Militar do Sudeste acionou o governador de São Paulo, João Doria, uma vez que a universidade é mantida pelo estado. A repercussão do caso foi parar em Brasília. Na noite de sexta, o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez, tentou agir politicamente a favor dos alunos.

Cancelamento

Os alunos aprovados no concurso de acesso da instituição por meio das cotas de escolas públicas foram informados do cancelamento da matrícula por um e-mail enviado pela universidade na última quinta-feira, dia 14. Em uma das mensagens, a universidade informa a um aluno aprovado no curso de Medicina que cancelara sua matrícula para não “ Writing Studio ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez, tentou agir politicamente a favor dos alunos.

Cancelamento

Os alunos aprovados no concurso de acesso da instituição por meio das cotas de escolas públicas foram informados do cancelamento da matrícula por um e-mail enviado pela universidade na última quinta-feira, dia 14. Em uma das mensagens, a universidade informa a um aluno aprovado no curso de Medicina que cancelara sua matrícula para não “burlar” a “finalidade das políticas de inclusão”.

O texto, elaborado pela Comissão para o Monitoramento Operacional do Processo de Ingresso, foi assinado pelo pró-reitor de Graduação, Edmund Chada Baracat.

Pagamento

Na reunião ocorrida no campus, um representante do Exército argumentou que o Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu, em outubro passado, que os colégios militares são escolas do ensino oficial. Um documento preparado pela direção do Comando do Sudeste citou que o plenário do Supremo julgou, por unanimidade, improcedente uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra a cobrança de contribuição obrigatória nos colégios militares.

O Comando Militar do Sudeste recorreu ao Ministério Público Federal para que o órgão ingresse com ação contra universidade.

Procurada pelo GLOBO, a assessoria de imprensa da USP não atendeu ligações na tarde deste sábado. Ao Estado de S.Paulo, a universidade afirmou que os casos dos “dez alunos” de colégios militares com matrículas canceladas estão sendo analisados pela Comissão de Acompanhamento do Vestibular. A instituição ressaltou que ainda não foi notificada pelo Ministério Público Federal.

Fonte: Extra. Writing Studio

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