Blog do Adilson Ribeiro

Rio de Janeiro – Segunda-feira – 19:55 – Juíza manda soltar ginecologista preso por estupro. Clique na imagem para mais informações:

A juíza Amanda Azevedo Ribeiro Alves concedeu liberdade provisória ao ginecologista Silvio Pereira, de 75 anos, preso acusado de estupro de uma paciente em sua clínica em Bonsucesso, na Zona Norte, na última quinta-feira. Na decisão, ocorrida em audiência de custódia, sexta-feira, apesar de reconhecer que o crime de estupro é de “natureza gravíssima” e de “caráter hediondo”, a magistrada levou em consideração as condições do preso, sua avançada idade e “conduta ilibada”.

“Trata-se de um preso, médico ginecologista, com mais de 45 anos de profissão que possui, até esse momento, conduta ilibada, conforme declarações nos autos de testemunhas, suas pacientes. Ademais, possui 75 anos, é portador de doenças graves, o que requer uma análise deste juízo quanto à razoabilidade de imposição de medida extrema de prisão para acautelar a ordem pública, o processo ou a aplicação da lei penal”, diz parte da sentença, acrescentando que outras medidas cautelares, como a liberdade provisória, atende ao caso.

Na mesma decisão, a juíza alega também que entende que os “fatos precisarão ser melhor esclarecidos”. “Afim de que o Ministério Público possa embasar sua denúncia de forma assertiva e acertada, adequando-se a conduta ao fato típico previsto em lei”, dissertou.

O Writing Studio çou a constrangendo, perguntando se ela tinha mantendo relações sexuais e se ela tinha interesse em homens mais velhos. “Você se interessa por homens assim… mais velhos, acima de 70?”, disse o médico, segundo a mulher, que respondeu que não.

Após deitar na maca, sem calcinha, os abusos aumentaram, com Silvio dizendo que “estava doido para comer uma novinha” como ela, a masturbando com os dedos e perguntando se ela gostaria de “gozar ali”. “Eu poderia fazer isso agora com você?”, teria dito o ginecologista. A vítima, em pânico, sair correndo e chorando do local. Com a ajuda de familiares, acionou a polícia.

Fonte: O DIA. Writing Studio

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