Blog do Adilson Ribeiro

Segunda feira 14:10 – Dia da Fotografia 19/08: as evoluções do clique com o passar do tempo. Veja abaixo:

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Foto: Daniela Parajara

No Dia da Fotografia, celebrado hoje (19), o AQUINOTICIAS.COM vai contar um pouco da evolução dessa que é uma forma de registrar em imagem o que acontece no dia a dia de cada um de nós.

A fotografia dos porta-retratos vem, cada vez mais, perdendo espaço. As fotos passaram a ocupar as memórias dos celulares. Quem nunca tirou aquela selfie ou uma foto do almoço no Dia das Mães e deixou guardada no aparelho? Com o avanço da tecnologia, a fotografia, agora digital, passou a ser armazenada de forma diferente e tem p Writing Studio width=”696″] Foto: Daniela Parajara[/caption]

No Dia da Fotografia, celebrado hoje (19), o AQUINOTICIAS.COM vai contar um pouco da evolução dessa que é uma forma de registrar em imagem o que acontece no dia a dia de cada um de nós.

A fotografia dos porta-retratos vem, cada vez mais, perdendo espaço. As fotos passaram a ocupar as memórias dos celulares. Quem nunca tirou aquela selfie ou uma foto do almoço no Dia das Mães e deixou guardada no aparelho? Com o avanço da tecnologia, a fotografia, agora digital, passou a ser armazenada de forma diferente e tem perdido espaço no papel fotográfico.

Foi um longo espaço de tempo desde a invenção da fotografia até o simples ato de apertar o botão da câmara de um celular. Para ser preciso: 179 anos! A data foi escolhida em homenagem ao inventor do daguerreotipo (equipamento que se transformou em referência para a história da fotografia), Louis Daguerre, que permitia o registro de imagens em placas de metal e que abriu espaço para aperfeiçoamento décadas depois.

Desde então, a fotografia passou por muitos aprimoramentos, lentes mais poderosas, flashs mais luminosos, câmeras mais compactas e sofisticadas, mas a grande mudança no seguimento aconteceu no século XX, com o fim do filme de rolo e a digitalização da fotografia. Os profissionais do ramo tiveram que se reinventar para se adequar ao novo mercado do mundo digital da fotografia que estava sendo implantado.

Em Cachoeiro de Itapemirim não foi diferente de todo o cenário mundial. Há 46 anos no ramo da fotografia, Edgard Mendes Baião, 60 anos, relembra que foi um processo de mudança total, desde novas câmeras, passando por novos computadores e até programas de manipulação de imagem, como o Photoshop. “Quem não conseguiu se adequar acabou fora do mercado, saindo da profissão. Estamos sempre em processo de evolução, seja tecnicamente como criativamente, com novos produtos e serviços”, destaca Baião.

Os serviços mais requisitados pelo profissional vão desde casamentos e aniversários, até fotos 3×4 no estúdio e restauração de fotografia. Ele conta que seu envolvimento com a fotografia aconteceu de forma natural e que tudo que projetou para o futuro do ramo fotográfico aconteceu.

“Começou de uma brincadeira e evoluiu muito rápido durante a minha adolescência. Resolvi seguir meu dom e foi maravilhoso ver que o que eu tinha em mente na era analógica se transformar em realidade, como aconteceu”, conta o fotógrafo.

Hobby que virou paixão

Fotografar é um desafio a cada click. Quando o ato se torna uma paixão, fica impossível não registrar até as mais simples cenas do dia a dia e fazer transformar esse hábito em arte. Foi o que aconteceu com a psicóloga e artesã Daniela Parajara Hashimoto, 31 anos.

Desde 2002, quando ganhou sua primeira câmera digital, se apaixonou pela fotografia e a possibilidade de eternizar cada momento. Daniela garante que o que ela mais gosta de fotografar é, sem dúvida, a natureza e também a interação com o meio urbano. Recentemente ela adquiriu o hobby de fotografar aves.

“Sempre me considerei uma pessoa observadora e atenta a tudo que me cerca, a fotografia me deu a possibilidade de guardar momentos, de mostrar meu olhar sobre as coisas. Acredito que fotografar paisagens em meio urbano seja o meu forte, conseguir ver o homem e a natureza convivendo juntos é o que me inspira a fotografar”, afirma Daniela.

Apesar de tirar fotos desde 2002, somente no ano passado a psicóloga decidiu fazer um workshop de introdução à fotografia. Para ela, o serviço agregou muito ao trabalho que já vinha desempenhando. “Vejo na fotografia a possibilidade de aprender sobre nós mesmos e também sobre o meio em que vivemos, por exemplo, hoje, através da observação de aves, enxergo uma forma de preservação da natureza e, através dos registros fotográficos, a possibilidade de catalogação de espécies por área, sendo assim uma forma de aprender e respeitar a fauna”, relata.

Exposição em seminário

Duas paixões que se uniram e se transformam em um projeto. É o caso da professora Tamiris Carvalho Marchiori, 29 anos, que ao juntar história com fotografia desenvolveu, durante a sua graduação em História, um projeto fotográfico e exposição em seminário com o tema “Cachoeiro de Itapemirim”.

“Minha paixão pela fotografia se confunde com a paixão pela História. As fotografias dos livros da escola sempre me encantaram. Eu ficava imaginando como deveria ser viver naqueles tempos antigos. As fotos funcionavam como um portal, por onde eu conseguia viajar no tempo. Durante a graduação em História, inclusive, desenvolvi projeto fotográfico e exposição em seminário com o tema Cachoeiro de Itapemirim”, conta Tamiris.

O reconhecimento a incentivou a querer mais. Buscando inspiração na cidade de Cachoeiro, onde nasceu e cresceu, Tamiris começou a produzir material histórico e arte através da fotografia. Recentemente adquiriu uma câmera analógica, que data o ano 1960. A máquina se tornou uma fiel companheira e lhe acompanha por onde vai.

“Para mim, assim como a História, a fotografia tem o papel de preservar a memória de um povo. Mas, muito mais do que apenas contemplação, a fotografia nos leva a comparações, a análises e reflexões sobre tudo o que está revelado diante de nossos olhos, e nos orienta a enxergar muito além do que se pode ver”, conclui.

 

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