Blog do Adilson Ribeiro

Quinta-feira – 19:22 – ‘Confiei meu filho a ela, que não teve paciência para cuidar’, diz mãe do menino Miguel sobre a patroa. Veja abaixo:

Mãe do menino Miguel, que morreu nesta terça-feira ao cair do 9° andar de um prédio no Centro do Recife, a empregada doméstica Mirtes Renata Souza desabafou nesta quinta-feira sobre sua perda e sobre a responsabilidade de sua patroa na tragédia. “Ela confiava os filhos dela a mim e à minha mãe. No momento em que confiei meu filho a ela, infelizmente ela não teve paciência para cuidar, para tirar (do elevador). Eu sei, eu não nego para ninguém: meu filho era uma criança um pouco teimosa, queria ser dono de si e tudo mais. Mas assim, é criança. Era criança”, afirmou, em entrevista à TV Globo.

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Mirtes Renata, que trabalhava no apartamento da patroa, no 5° andar, desceu ao térreo para passear com o cachorro e deixou o filho aos cuidados dela. A empregadora permitiu que Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos, entrasse no elevador sozinho para procurar a mãe, e ele acabou se perdendo no prédio: desceu no 9° andar, onde fica uma área comum com os aparelhos de ar-condicionado, escalou a grade que protegia os equipamentos e caiu de uma altura de 35 metros.

As autoridades, que atuaram a patroa por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, não revelaram a identidade dela, o que foi alvo de crítica da mãe de Miguel – ela assegura que trabalha para o prefeito de Tamandaré (PE), Sérgio Hacker, e a mulher dele, Sari Corte Real: “Se fosse eu, meu rosto estaria estampado, como já vi vários casos na televisão. Meu nome estaria estampado e meu rosto estaria em todas as mídias. Mas o dela não pode estar na mídia, não pode ser divulgado. Se fosse eu, a essa hora, já estava lá no Bom Pastor (Colônia Penal Feminina), apanhando das presas por ter sido irresponsável com uma criança”.

Miguel Otávio, de 5 anos, caiu de nono andar de prédio no Recife
Miguel Otávio, de 5 anos, caiu de nono andar de prédio no Recife Foto: Reprodução/Facebook

A Polícia Civil de Pernambuco informou que os nomes dos patrões da doméstica não seriam divulgados por causa da necessidade de “cumprimento da lei de abuso de autoridade”. A mulher chegou a ser presa em flagrante, mas pagou R$ 20 mil de fiança e responderá em liberdade. Procurados, o prefeito de Tamandaré e a assessoria de comunicação do município, a 114km do Recife, não se manifestaram. Sérgio Hacker mantém residência nas duas cidades.

Mirtes contou na entrevista à TV Globo que ela e a mãe se revezavam no trabalho. Era a avó quem ficava com Miguel no dia em que a mãe precisava trabalhar, mas, no dia do acidente, ela precisava buscar uma receita médica. Como já fizera outras vezes, Mirtes levou o filho para o apartamento dos patrões. Lá, precisou descer com o cachorro de estimação deles, passeio que segundo ela foi rápido e próximo ao edifício, localizado no bairro de São José.

Quando voltou, soube que alguém havia caído. Correu para ver e descobriu que era Miguel. “Vi meu filho ali, estirado no chão”, lembrou, acrescentando que gritou por socorro. O menino foi levado ao Hospital da Restauração, no bairro do Derby, dentro do carro de Sari Corte Real, depois de um vizinho médico dizer que ele precisava de socorro urgente. “Não demorou muito e tivemos a notícia de que meu filho virou estrelinha, que está lá com Jesus e Maria. Está lá no colo de Maria”, lamentou Mirtes.

Ela ainda contou como reagiu ao ver as imagens do circuito interno do edifício, que mostram a patroa permitindo que o menino entre sozinho no elevador: “Ontem à noite, eu vim ver a realidade do que realmente aconteceu lá em cima no período em que eu estava andando com a cadela. Que ele entrou no elevador, que não tiveram paciência para tirar ele do elevador. (De) pegar pelo braço e (dizer) ‘saia’. Só a vi ela botando a mão no botão da cobertura. Pelo que percebi no vídeo, era o da cobertura. Mas não posso confirmar que aquele botão foi acionado porque não vi a luz. Porque, quando aperta os bo Writing Studio atroa na tragédia. “Ela confiava os filhos dela a mim e à minha mãe. No momento em que confiei meu filho a ela, infelizmente ela não teve paciência para cuidar, para tirar (do elevador). Eu sei, eu não nego para ninguém: meu filho era uma criança um pouco teimosa, queria ser dono de si e tudo mais. Mas assim, é criança. Era criança”, afirmou, em entrevista à TV Globo.

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Mirtes Renata, que trabalhava no apartamento da patroa, no 5° andar, desceu ao térreo para passear com o cachorro e deixou o filho aos cuidados dela. A empregadora permitiu que Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos, entrasse no elevador sozinho para procurar a mãe, e ele acabou se perdendo no prédio: desceu no 9° andar, onde fica uma área comum com os aparelhos de ar-condicionado, escalou a grade que protegia os equipamentos e caiu de uma altura de 35 metros.

As autoridades, que atuaram a patroa por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, não revelaram a identidade dela, o que foi alvo de crítica da mãe de Miguel – ela assegura que trabalha para o prefeito de Tamandaré (PE), Sérgio Hacker, e a mulher dele, Sari Corte Real: “Se fosse eu, meu rosto estaria estampado, como já vi vários casos na televisão. Meu nome estaria estampado e meu rosto estaria em todas as mídias. Mas o dela não pode estar na mídia, não pode ser divulgado. Se fosse eu, a essa hora, já estava lá no Bom Pastor (Colônia Penal Feminina), apanhando das presas por ter sido irresponsável com uma criança”.

Miguel Otávio, de 5 anos, caiu de nono andar de prédio no Recife
Miguel Otávio, de 5 anos, caiu de nono andar de prédio no Recife Foto: Reprodução/Facebook

A Polícia Civil de Pernambuco informou que os nomes dos patrões da doméstica não seriam divulgados por causa da necessidade de “cumprimento da lei de abuso de autoridade”. A mulher chegou a ser presa em flagrante, mas pagou R$ 20 mil de fiança e responderá em liberdade. Procurados, o prefeito de Tamandaré e a assessoria de comunicação do município, a 114km do Recife, não se manifestaram. Sérgio Hacker mantém residência nas duas cidades.

Mirtes contou na entrevista à TV Globo que ela e a mãe se revezavam no trabalho. Era a avó quem ficava com Miguel no dia em que a mãe precisava trabalhar, mas, no dia do acidente, ela precisava buscar uma receita médica. Como já fizera outras vezes, Mirtes levou o filho para o apartamento dos patrões. Lá, precisou descer com o cachorro de estimação deles, passeio que segundo ela foi rápido e próximo ao edifício, localizado no bairro de São José.

Quando voltou, soube que alguém havia caído. Correu para ver e descobriu que era Miguel. “Vi meu filho ali, estirado no chão”, lembrou, acrescentando que gritou por socorro. O menino foi levado ao Hospital da Restauração, no bairro do Derby, dentro do carro de Sari Corte Real, depois de um vizinho médico dizer que ele precisava de socorro urgente. “Não demorou muito e tivemos a notícia de que meu filho virou estrelinha, que está lá com Jesus e Maria. Está lá no colo de Maria”, lamentou Mirtes.

Ela ainda contou como reagiu ao ver as imagens do circuito interno do edifício, que mostram a patroa permitindo que o menino entre sozinho no elevador: “Ontem à noite, eu vim ver a realidade do que realmente aconteceu lá em cima no período em que eu estava andando com a cadela. Que ele entrou no elevador, que não tiveram paciência para tirar ele do elevador. (De) pegar pelo braço e (dizer) ‘saia’. Só a vi ela botando a mão no botão da cobertura. Pelo que percebi no vídeo, era o da cobertura. Mas não posso confirmar que aquele botão foi acionado porque não vi a luz. Porque, quando aperta os botões, acende a luzinha. Alguns acendem mais forte, outros mais fraco. Independente de ter acionado ou não, não era para ter deixado ele dentro do elevador”.

Após assistir ao vídeo, a doméstica ainda ligou para a patroa e ouviu dela que não tinha apertado o botão do elevador e que iria provar isso: “Por falta de paciência, paciência que eu tive com os filhos dela, meu filho está lá em Bonança (distrito de Moreno, na Região Metropolitana), junto com o tio, enterrado”. Miguel Otávio foi velado no Recife e enterrado nesta quarta-feira, no mesmo cemitério em que está o corpo do irmão de Mirtes, morto em 2015. Ela e a mãe resolveram pedir demissão.

Fonte: Extra.

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