Blog do Adilson Ribeiro

Grávida de seu primeiro filho, XVIII (-assim chamaremos àquelas e aqueles que não quiserem identificar-se por razões óbvias de segurança), foi à delegacia policial de Itaperuna para representar contra seu companheiro, temendo as ameaças feitas por este de que tomaria dela o filho depois do nascimento e então daria “um jeito na vida dela”.

Documentada com prints de conversas trocadas pelo aplicativo WhatApp, pelo qual  as ameaças foram feitas, a jovem de 29 anos passou por momentos de terror psicológico dias seguidos, tendo fugido para a casa dos pais durante um descuido do ameaçador ex-amor.

Esta é uma das muitas histórias que aconteceram e continuam acontecendo durante o isolamento social, quando casais passaram a conviver mais intensamente, não tendo mais onde trabalhar ou fazendo de casa pela internet as tarefas do emprego de quem pode manter o seu.

Não temos como  dizer que foi um final feliz para XVII, mas pelo menos não aconteceu, até agora o que o ex-companheiro disse que iria fazer. Uma medida protetiva foi estabelecida e ela segue a vida, mas não pretende descuidar-se, sabedora de tantos exemplos em que a medida judicial não evitou a morte de milhares de mulheres só no Brasil.

Outros casos, com finais infelizes ocorreram antes mesmo da quarentena e foram manchetes em primeiríssima mão do Blog do Adilson Ribeiro repercutindo em todo o Brasil, como o da mulher esquartejada pelo marido, com detalhes contados friamente pelo próprio assasino diante das autoridades policiais.

A QUARENTENA

O isolamento social decretado, aflorou o instinto daqueles propensos a não tolerarem às esposas e pasme, os esposos. Embora em maior número como vítimas, as mulheres não foram tão frágeis como se supõe e invadiram o cenário, ainda que não tenham alcançado o topo das manchetes do Blog do Adilson Ribeiro.

Os casos são inúmeros e selecionamos alguns para que o leitor entenda o silencioso perigo dentro das 4 paredes.

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O DRAMA DE VXLI

Casado há 10 anos, VXLI, há 3 anos ficou impotente por causa de um problema circulatório, sem dinheiro suficiente para uma operação de prótese peniana, e imune aos efeitos de remédios como Viagra, Levitra, Cialis e outros, apelou para rezas e garrafadas nordestinas, mas não teve jeito. Morador da Vinhosa, ele relata pedindo pelo “amor de Deus”, para que seu nome não seja citado ( por isso o VXLI),  nesta história em que a esposa desistiu dele desde então. Mas continuaram debaixo das mesmas telhas, comendo a mesma comida e dormindo no mesmo quarto. Essa convivência não era perfeita, porém de abril para cá, tornou-se infernal. Impossibilitado de sair para trabalhar, ele fica dentro de casa 24 horas e o inferno tornou-se o lar de ambos. Ela o humilha o tempo todo, chamando-o de “brocha” e outros nomes que lembram a condição sexual  inerte de VXLI. Ele não reage, tamanha a tristeza e quanto mais quieto, mais ela o provoca, a ponto de ter dado tapas e chutes no literalmente impotente homem. Se ter para onde ir, VXLI  pensa em se matar.

MCDX E A VIOLÊNCIA VERBAL DO MARIDO

A moça tem 32 anos, a foto que nos envia é de uma beleza fina, como o vocabulário que usa ao descrever sua história. Pertencente à alta classe social itaperunense, MCDX, é elegante, educada em berço nobre e ama o marido. Em nome deste amor, tem aguentado as exp Writing Studio air para trabalhar, ele fica dentro de casa 24 horas e o inferno tornou-se o lar de ambos. Ela o humilha o tempo todo, chamando-o de “brocha” e outros nomes que lembram a condição sexual  inerte de VXLI. Ele não reage, tamanha a tristeza e quanto mais quieto, mais ela o provoca, a ponto de ter dado tapas e chutes no literalmente impotente homem. Se ter para onde ir, VXLI  pensa em se matar.

MCDX E A VIOLÊNCIA VERBAL DO MARIDO

A moça tem 32 anos, a foto que nos envia é de uma beleza fina, como o vocabulário que usa ao descrever sua história. Pertencente à alta classe social itaperunense, MCDX, é elegante, educada em berço nobre e ama o marido. Em nome deste amor, tem aguentado as explosões diárias do também jovem esposo, diante dos 2 filhos que ambos têm

Não falta nada na vida do casal, em bela casa de bairro chique, mas depois da quarentena, o esposo revelou-se um tirano insuportável. Ela já disse que sairá de casa se ele não sair, e tem condições de viver sem ele, mas pensa nos filhos e no abalo psicológico que as crianças irão sofrer, depois para e repensa, que do jeito atual não tem como continuar.

CONCLUSÃO

As verdades antes ocultas revelam-se diante de uma convivência implacável, e o que ficaria encoberto talvez por anos, não se contêm e vem com força acabar com relacionamentos frágeis disfarçados de felizes nas redes sociais.

Enquanto outros casais aproveitam o tempo antes escasso para se amarem mais e fortalecerem os laços familiares com os filhos e entre si, outros vão se desfazendo como castelos de areia incapazes de resistirem às ondas ou até mesmo à uma simples marolinha.

O que prova que se o amor constrói, o ódio corrói com a maresia da incompreensão e do egoísmo.

Da Redação do Blog do Adilson Ribeiro