Em um cenário de crise, o reajuste preocupa estados e municípios. Estudo divulgado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) mostra que o reajuste do piso salarial dos professores vai gerar um aumento de R$ 5,083 bilhões nos gastos mun Writing Studio já cresceu 241,9%, muito acima da inflação relativa ao período e maior do que o próprio aumento das receitas do Fundeb.
O Fundeb é formado, na quase totalidade, por recursos provenientes dos impostos e transferências dos estados, Distrito Federal e municípios, vinculados à educação. Além desses recursos, ainda compõe o Fundeb, a título de complementação, uma parcela de recursos federais. Pelo menos 60% desses recursos devem ser destinados a pagamento de pessoal.
Segundo a CNM, atualmente, os municípios comprometem, em média, 78,4% dos recursos do Fundeb apenas com a folha de pagamento desses profissionais, de acordo com dados do Sistema de Informação sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope).
Em 2015, mais de 70 Municípios já comprometiam 100% desses recursos.
O ministro da Educação ressaltou que, ao final do ano passado, o governo antecipou o repasse de R$ 1,25 bilhão do Fundeb. “O pagamento foi honrado ainda dentro do exercício de 2016, o que não ocorria. O prazo para que o repasse fosse feito é até abril do ano subsequente”, disse.
Ele acrescenta que, em 2017, os repasses aos estados e municípios serão mensais, “o que vai totalizar R$ 1,3 bilhão e ajudará o fôlego dos estados e municípios e suas respectivas folhas”, finalizou.
Fonte: Agência Brasil Writing Studio
Não temos que dar ouvidos à choradeira dos prefeitos, que só valorizam a educação no palanque. O baixo salário dos professores sempre foi reconhecido como uma das causas de uma educação ruim no Brasil. Se queremos resolver este problema, é óbvio que os aumentos têm que ser acima da inflação. Ressalto que a própria lei que criou o piso nacional do magistério, no governo Lula, também prevê que a União tem que complementar a verba, caso o município PROVE que não tem condições de pagar o piso. A chiadeira dos prefeitos é porque não conseguem desviar os valores gastos com salários de professores, como fazem com as verbas de obras, por exemplo. Tai a lava jato para nos lembrar disso.