A suspeita da polícia é que o crime teria ocorrido após uma briga entre os dois…
Uma gerente de supermercado de 32 anos foi p Writing Studio io e que irá esperar os resultados da perícia para determinar as linhas de investigação.
Procurado, o advogado Fabiano Ravagnani Junior, que representa Tatiana e Alex, informou que já pediu à Justiça um habeas corpus para tirá-los da cadeia e que irá alegar legítima defesa.
“Ela foi ameaçada e, para se defender e para defender sua família, acabou esfaqueando o filho. Não houve intenção de matar, apenas de se defender”, disse.
Sem queixa
Itaberli, que morava com a avó paterna, foi morto em 29 de dezembro durante uma visita que fez à mãe. O corpo dele foi encontrado pela polícia em 7 de janeiro, dois dias antes de a família registrar um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento.
Foi a avó paterna do menor quem procurou a Polícia Civil e fez a denúncia. Através de objetos pessoais, a polícia ligou o corpo encontrado dois dias antes com a queixa de desaparecimento e confirmou a identidade do adolescente por meio de objetos pessoais que estavam próximos ao corpo.
O comportamento da mãe, no entanto, que insistia em alegar que o filho deveria estar com amigos, chamou a atenção dos policiais, que passaram a encarar Tatiana como a principal suspeita pelo crime.
Segundo a Polícia Civil, ontem ela confessou o crime.
Aos policiais, ela disse que o filho começou a utilizar drogas e que teria ameaçado o filho do casal, de quatro anos, além de dizer que iria matá-la. Nesse momento, ela teria esfaqueado o jovem.
Segundo ela, o padrasto estava dormindo e não presenciou o crime, mas foi acordado pela mulher e ajudou a levar o corpo do local do crime, enrolado em um edredom, para desová-lo em um canavial.
Ainda de acordo com a polícia, Tatiana admitiu também que foi dela a ideia de colocar fogo na área para que o corpo não fosse identificado.
Mãe não aceitava
A reportagem do UOL falou com Dario Rosa, tio do menino. Ele negou que Itaberli tivesse qualquer contato com drogas e que acredita que o fato de ele ser gay foi o motivo principal para a ação da mãe.
“A família desconfiava, alguns sabiam mesmo, mas ela nunca aceitou. Ele tinha emprego, era muito educado, nunca brigou com ninguém. Só tinha problemas com a mãe, que não aceitava que ele era homossexual”, contou.
Rosa contou ainda que o menino tinha passado a morar com a avó paterna logo depois do Natal e que saiu de casa no dia 29 após receber uma ligação da mãe. “Ele falou com ela e foi até lá. Quando ele não voltou, minha mãe procurou a Tatiana e perguntou por ele, mas ela disse para ela não se preocupar que ele deveria estar na casa de algum amigo”, contou.
O tio do menor espera, agora, que a Justiça seja feita. “Uma mãe tem que amar o filho, não matar. A família está dilacerada, vai ser difícil nos recuperarmos”, disse.
Questionado, o advogado do casal informou que a mãe nega qualquer relação entre a opção sexual do filho e o crime. “O problema que ela teve com ele foi as ameaças que ele fez e o comportamento por causa da droga. Ela tem fotos com ele e amigos gays, mas ele mudou por causa da droga e passou a ameaçar a todos”, disse.
Fonte: CGN Writing Studio