Blog do Adilson Ribeiro

Itaperuna – Quinta Feira 09:30h – A cultura do descarte por Leandro Levone

Assistindo à palestra do Luciano Pires, ministrada durante o II Fórum Mundial de Desenvolvimento Econômico e depois de ter recebido mensagens de vários leitores de minha fan page, mostrando preocupação com a chamada “Cultura do Descarte”, tendência da sociedade contemporânea muito difundida nos dias atuais, criticada até mesmo pelo papa Francisco, decidi escrever este artigo.
Nos dias de hoje, tudo e todos são descartáveis. A Cultura do Descarte não contempla apenas bens duráveis, num processo incentivado pelo consumismo desenfreado, onde os objetos só têm valor até serem substituídos por outros, mais caros ou mais modernos. Ela também atinge às pessoas, a partir da disseminação do aborto, quando se descarta a vida humana, estendendo-se até à esfera profissional, onde as pessoas têm valor apenas enquanto servem a determinado objetivo.
Tudo e todos são medidos somente pela sua utilidade imediata, quase sempre vinculada ao prazer ou à satisfação de desejos incontrolados.
Crianças são descartadas e terceirizadas já a partir dos primeiros meses de vida, colocadas em creches ou mantidas sob os cuidados de pessoas pouco capacitadas. Os idosos, cada vez mais, são descartados, enviados pelas próprias famílias, das quais, no passado, foi o sustentador, para as “casas de repouso”. Afinal, todos estão muito ocupados, precisando trabalhar cada vez mais, para ganhar mais, para poder consumir mais e para, assim, descartar mais, num interminável círculo vicioso.
Além disso, milhares de adolescentes e jovens são descartados pelas ruas das cidades, sem emprego e sem oportunidades de um futuro melhor. Isso em todo o mundo que chamamos de civilizado.
Nas empresas, os funcionários mais idosos são descartados, como se fosse proibido envelhecer e como se toda a sua experiência, acumulada em anos e anos de trabalho e dedicação, de nada valesse, sendo preteridos em favor dos mais jovens, como se fossem simples objetos, trocados pelos mais modernos, pelos últimos modelos.
No dia de hoje, faça uma reflexão sobre tudo isto. Será que não estamos realmente construindo e desenvolvendo a sociedade do descarte? Será que não acabaremos pagando um preço muito alto por isso? Será que esse apelo pela “eterna juventude” não está apenas nos fazendo mais infelizes? Será que a experiência dos mais velhos nada vale para ajudar a solucionar os problemas de hoje? Você já imaginou quando, também, será descartado?
Vamos Refletir sobre isso!!!
 
Leandro B. Levone (*)
Leandro Bazeth Levone é Administrador de Empresas, membro da Sociedade Brasileira de Coaching, com especialização em Harvard nos EUA, Professor Universitário, Coordenador do MBA em Gestão Pública da CIMPRO, Palestrante, Consultor de Negócios e Consultor Governamental, com Mestrado em Economia Empresarial pela UCAM, é Mestrando em Gestão Regional e Planejamento de Cidades pela UCAM, Pós-graduado em Gestão e Desenvolvimento Empresarial pela UFRJ, especialista – pós-graduado em Direito Público pelo IDP – Instituto Brasiliense de Direito Público, pós-graduado – MBA Executivo Internacional em Gestão de Projetos na Fundação Getúlio Vargas e cursa uma pós-graduação em Teologia Internacional. Foi Secretário Municipal de Administração do Município de Natividade de dezembro de 2006 a julho de 2010, ano em que se tornou Secretário Municipal de Administração, Fazenda e Planejamento em Natividade onde permanece Writing Studio têm valor apenas enquanto servem a determinado objetivo.
Tudo e todos são medidos somente pela sua utilidade imediata, quase sempre vinculada ao prazer ou à satisfação de desejos incontrolados.
Crianças são descartadas e terceirizadas já a partir dos primeiros meses de vida, colocadas em creches ou mantidas sob os cuidados de pessoas pouco capacitadas. Os idosos, cada vez mais, são descartados, enviados pelas próprias famílias, das quais, no passado, foi o sustentador, para as “casas de repouso”. Afinal, todos estão muito ocupados, precisando trabalhar cada vez mais, para ganhar mais, para poder consumir mais e para, assim, descartar mais, num interminável círculo vicioso.
Além disso, milhares de adolescentes e jovens são descartados pelas ruas das cidades, sem emprego e sem oportunidades de um futuro melhor. Isso em todo o mundo que chamamos de civilizado.
Nas empresas, os funcionários mais idosos são descartados, como se fosse proibido envelhecer e como se toda a sua experiência, acumulada em anos e anos de trabalho e dedicação, de nada valesse, sendo preteridos em favor dos mais jovens, como se fossem simples objetos, trocados pelos mais modernos, pelos últimos modelos.
No dia de hoje, faça uma reflexão sobre tudo isto. Será que não estamos realmente construindo e desenvolvendo a sociedade do descarte? Será que não acabaremos pagando um preço muito alto por isso? Será que esse apelo pela “eterna juventude” não está apenas nos fazendo mais infelizes? Será que a experiência dos mais velhos nada vale para ajudar a solucionar os problemas de hoje? Você já imaginou quando, também, será descartado?
Vamos Refletir sobre isso!!!
 
Leandro B. Levone (*)
Leandro Bazeth Levone é Administrador de Empresas, membro da Sociedade Brasileira de Coaching, com especialização em Harvard nos EUA, Professor Universitário, Coordenador do MBA em Gestão Pública da CIMPRO, Palestrante, Consultor de Negócios e Consultor Governamental, com Mestrado em Economia Empresarial pela UCAM, é Mestrando em Gestão Regional e Planejamento de Cidades pela UCAM, Pós-graduado em Gestão e Desenvolvimento Empresarial pela UFRJ, especialista – pós-graduado em Direito Público pelo IDP – Instituto Brasiliense de Direito Público, pós-graduado – MBA Executivo Internacional em Gestão de Projetos na Fundação Getúlio Vargas e cursa uma pós-graduação em Teologia Internacional. Foi Secretário Municipal de Administração do Município de Natividade de dezembro de 2006 a julho de 2010, ano em que se tornou Secretário Municipal de Administração, Fazenda e Planejamento em Natividade onde permaneceu até maio de 2015 e foi Professor convidado nos cursos de Pós-graduação Lato Sensu – MBA da FACC-UFRJ (Faculdade de Administração e Ciências Contábeis da Universidade Federal do Rio de Janeiro) por 02 (dois) anos.

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