O governo do Espírito Santo trocou o comando da Polícia Militar e pediu o apoio do Exército, enquanto os policiais estão fora das ruas devido a manifestações que impedem a saída de carros e policiais dos quartéis.
Em menos de um mês no cargo, o coronel Laércio Oliveira deixou o posto. Quem vai assumir a chefia da PM no estado é o coronel Nilton.
A informação é do secretário de Segurança Pública do estado, André Garcia, na manhã desta segunda-feira (6). A greve foi decretada ilegal pela Justiça e já foi determinado que os manifestantes saíssem das portas dos quartéis.
Além de reajuste salarial, os familiares pedem o pagamento de auxílio alimentação, periculosidade, insalubridade e adicional noturno. Também são denunciados o sucateamento da frota e falta de perspectiva de carreira.
Eles protestam pelos seus familiares porque os policiais militares são proibidos pelo Código Penal Militar de protestar, fazer greve ou paralisação. A pena para o PM que tomar parte em atos desse tipo pode chegar a dois anos de prisão.
O secretário de Segurança Pública também informou que o governador em exercício César Colnago já pediu ao presidente Michel Temer o apoio das Forças Armadas no estado.
“A conversa está sendo feita agora cedo com o presidente para se determinar o envio de forças federais independentemente do cenário aqui. Se tivermos policiais nas ruas ou não, nós fizemos a solicitação e o presidente já está acertando os detalhes para o envio das tropas”, informou.
Negociações suspensas
As negociações com os policiais militares estão suspensas, enquanto eles não voltarem ao trabalho de patrulhamento das ruas e o atendimento das ocorrências. Estava marcada para esta segunda uma nova rodada de negociações às 13 horas, no Palácio Anchieta.
“A primeira providência adotada pelo governo para debelar esse movimento foi o ajuizamento de uma ação judicial requerendo a decretação da i Writing Studio militares estão no local. Já na região Noroeste, os protestos acontecem em Barra de São Francisco, Colatina, Água Doce do Norte, Ecoporanga, Mantenópolis, Santa Teresa e São Gabriel da Palha.
Associação dos Oficiais Militares
A Associação dos Oficiais Militares do Espírito Santo informou que apoia o movimento. O Major Rogério do BME afirmou que espera que possa haver diálogo em breve entre os manifestantes, as associações e o Governo do Estado. “Nossos policiais estão passando fome. Temos o pior salário do Brasil. Queremos sentar e traçar uma possibilidade de melhoria salarial”, disse.
Informações: G1
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