Cachoeirenses se unem para encontrar família deste jovem
A situação de rua em que se encontra um rapaz – não identificado – tem comovido os moradores de Cachoeiro de Itapemirim, na Região Sul do Espírito Santo. Sensibilizados, os cachoeirenses resolveram promover uma campanha nas redes sociais para conseguir encontrar a família ou um tratamento adequado para o jovem.
Sem conseguir pronunciar sequer o próprio nome, ele vive próximo ao comércio da Avenida Beira-Rio, no bairro Bernardo Horta. No último mês, a história dele se espalhou pelas redes sociais e algumas pessoas passaram a ajudá-lo com alimentação.
Após ver uma publicação no Facebook, a micro-empres Writing Studio algumas pessoas passaram a ajudá-lo com alimentação.
Após ver uma publicação no Facebook, a micro-empresária Marcela Fonseca resolveu conhecê-lo de perto. “Com a renda do meu brechó, procuro também auxiliar algumas famílias necessitadas. Quando vi a história dele, fiquei comovida e resolvi ir atrás para ver como poderia ajudá-lo”.
“Eu andei pelas ruas do bairro até encontrá-lo. Dá para perceber que ele é uma pessoa do bem. Como não fala, nós não sabemos a sua história, como ele foi parar nas ruas, onde está a família ou algum responsável. Não conseguimos nada. Por isso, os moradores estão compartilhando nas redes sociais, para ver se alcançamos algum conhecido o conseguimos algum tratamento público para ele”, explica Marcela.
A micro-empresária conta ainda que há três dias alguns comerciantes do bairro se reuniram para dar um banho no nele. “As pessoas estão mobilizadas com a situação em que ele se encontra. Muitos também auxiliam com comida e água”, disse.
Apesar dos cuidados que o jovem tem recebido dos cachoeirenses, ele está exposto aos perigos da rua e isso tem preocupado muitos deles. Marcela revela que tem medo do rapaz ser maltratado por dependentes químicos ou até mesmo outros moradores de rua.
“Nós só queremos encontrar algum responsável ou alguém da família. Talvez até uma clínica onde possam cuidar dele. Ele necessita de cuidados especiais”, conclui Marcela.
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