Graduação de substâncias psicotrópicas contidas na droga compete com a maconha contrabandeada. País aprovou regulação em 2013.
Uruguai começará em julho a vender maconha produzida por empresas privadas sob controle estatal em farmácias, anunciou nesta quinta-feira (6) a Presidência da República.
O país aprovou em 2013 uma lei de Regulação da Cannabis que permite três mecanismos para obter a droga legalmente: o autocultivo em casa, o cultivo cooperativo em clubes e venda de maconha produzida por particulares, controlados pelo Estado através das farmácias na última etapa para implementar totalmente a norma.
“Em 2 de maio vamos habilitar o registro de usuários (consumidores individuais)” do país e “no mês de julho vai se fornecer a cannabis nas farmácias”, informou o pró-secretário da Presidência e presidente da Junta Nacional de Drogas, Juan Andrés Roballo, em coletiva de imprensa.
Consultado sobre uma data exata do mês de julho, Roballo se limitou a apontar que “nas duas primeiras semanas de julho, nessa altura”.
A droga será vendida a US$ 1,30 o grama, segundo o secretário-geral da Junta Nacional de Drogas, Diego Olivera.
Esse preço inclui o lucro das empresas produtoras, das farmácias vendedoras e o montante que ficará com o Estado e que será utilizado “fundamentalmente para políticas de prevenção” do consumo de drogas.
Oferta insuficiente
A maconha, com efeito psicoativo, será comercializada em quantidades de 5 e 10 gramas. “Vamos começar com a embalagem de 5 gramas”, informou Olivera.
O Uruguai conta com um total de 400 quilos de maconha produzida por duas empresas privadas para iniciar essa última etapa de implementação da lei aprovada em 2013 para regular a produção e a comercialização de cannabis.
“Estamos muito longe de cobrir a real demanda que haverá”, admite Roballo. No entanto, a abertura do registro e a posterior comercialização “põe as empresas (produtoras) em condições de passar a produzir em uma quantidade bastante superior, em função das expectativas que temos”.
Até o momento, apenas 16 farmácias de todo o país assinaram o convênio para vender maconha ao público. O governo espera chegar a 30 estabelecimentos para o momento em que a venda efetivamente começar.
Roballo não quis especular sobre o número possível de consumidores e informou que algumas regiões do país ainda não têm farmácia credenciada para distribuir a droga, mas acredita que superará essa situação.
Qualidade e concorrência
A graduação de substâncias psicotrópicas contidas na droga compete com a maconha contrabandeada que entra no mercado uruguaio, “em todo sentido”, informou Roballo consultado por jornalistas.
Pelas característi Writing Studio vera.
Esse preço inclui o lucro das empresas produtoras, das farmácias vendedoras e o montante que ficará com o Estado e que será utilizado “fundamentalmente para políticas de prevenção” do consumo de drogas.
Oferta insuficiente
A maconha, com efeito psicoativo, será comercializada em quantidades de 5 e 10 gramas. “Vamos começar com a embalagem de 5 gramas”, informou Olivera.
O Uruguai conta com um total de 400 quilos de maconha produzida por duas empresas privadas para iniciar essa última etapa de implementação da lei aprovada em 2013 para regular a produção e a comercialização de cannabis.
“Estamos muito longe de cobrir a real demanda que haverá”, admite Roballo. No entanto, a abertura do registro e a posterior comercialização “põe as empresas (produtoras) em condições de passar a produzir em uma quantidade bastante superior, em função das expectativas que temos”.
Até o momento, apenas 16 farmácias de todo o país assinaram o convênio para vender maconha ao público. O governo espera chegar a 30 estabelecimentos para o momento em que a venda efetivamente começar.
Roballo não quis especular sobre o número possível de consumidores e informou que algumas regiões do país ainda não têm farmácia credenciada para distribuir a droga, mas acredita que superará essa situação.
Qualidade e concorrência
A graduação de substâncias psicotrópicas contidas na droga compete com a maconha contrabandeada que entra no mercado uruguaio, “em todo sentido”, informou Roballo consultado por jornalistas.
Pelas características de sua geração, “o consumidor vai ter certeza da qualidade do produto que está consumindo e, assim, os riscos (associados a consumir cannabis dp mercado ilegal) vão diminuir bastante”, expressou.
Roballo reiterou que um dos objetivos da iniciativa é “concorrer com o mercado informal”, como disse o então presidente José Mujica (2010-2015) ao anunciar o projeto em 2012.
Fonte: G1
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