Mãe disse que colega “leu a mão” da filha e alertou que se ela não se cortasse, algo ruim aconteceria. Caso ocorreu em Cachoeiro de Itapemirim.
Um caso de uma estudante de 12 anos que foi cortada com uma lâmina de barbear dentro da escola que estuda, em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, virou investigação policial. A menina fez exames no Serviço Médico Legal (SML) da cidade nesta quinta-feira (20), mas a história começou há mais de um mês, p Writing Studio “leu a mão” da filha e alertou que se ela não se cortasse, algo ruim aconteceria. Caso ocorreu em Cachoeiro de Itapemirim.
Um caso de uma estudante de 12 anos que foi cortada com uma lâmina de barbear dentro da escola que estuda, em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, virou investigação policial. A menina fez exames no Serviço Médico Legal (SML) da cidade nesta quinta-feira (20), mas a história começou há mais de um mês, por causa de ameaças de uma colega.
A mãe da menina, Valdirene dos Santos, contou que tudo começou quando uma colega da filha começou a ler as mãos dos alunos. “Ela leu a mão da minha filha e falou que algum mal ia acontecer na vida dela, mas que ela tinha que fazer um corte no corpo dela se quisesse que esse mal não a atordoasse”, contou.
A menina não seguiu o que a colega falou, mas segundo a mãe, ela começou a passar mal alguns dias depois, tendo até convulsões. Valdirene levou a filha ao médico, mas nenhum problema de saúde foi identificado.
A vítima disse que todos os dias a colega a pressionava, falando que se ela não se cortasse, algum mal aconteceria. A menina disse que teve medo até de morrer. A mãe acredita que essa pressão psicológica provocou os problemas de saúde da filha.
A menina resolveu ceder e foi a própria colega que leu a mão dela que teria feito o corte, dentro do banheiro da escola estadual Francisco Coelho Ávila Junior, em um horário de intervalo.
A mãe da vítima fez um boletim de ocorrência sobre a situação e também já procurou a escola. Ela tem medo que a situação se repita com outros alunos. “Peço que os pais fiquem alertas, que tenham atenção com os filhos. Como surge uma lâmina dentro da escola? Poderia ter acontecido uma coisa mais grave”, opinou a mãe.
Escola
A direção da escola informou que atendeu a jovem ferida no dia do ocorrido, mas que na época foi apresentada uma versão diferente da história, de que havia ocorrido um acidente na porta do banheiro. Com a mudança de versão, as famílias das duas estudantes foram convocadas para uma reunião, mas uma não apareceu.
Fonte: Campos em foco