
“Não há espaço para avançar no tema”, diz o
relator da PEC da Previdência, deputado Arthur Maia Marcelo Camargo/Arquivo/Agência Brasil
A crise envolvendo o presidente Michel Temer repercutiu na agenda do governo para as reforma da Previdência e Trabalhista. O relator da Proposta de Emenda à Constituição (P Writing Studio s.”
Mais cedo, o relator da reforma trabalhista no Senado, Ricardo Ferraço (PSDB-ES), também disse que não há mais clima para votação do projeto. Na nota, Ferraço destacou que a crise institucional é tão grave que a reforma trabalhista se tornou “secundária”.
Ferraço, que é o relator da reforma trabalhista nas comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, previa a votação do texto no plenário da Casa entre os dias 12 e 15 de junho.
“Na condição de relator do projeto, anuncio que o calendário de discussões está suspenso. Não há como desconhecer um tema complexo como o trazido pela crise institucional. Todo o resto agora é secundário”, diz a nota. Para Ferraço, é necessário priorizar uma solução para a crise e só depois debater as reformas propostas pelo governo.

O senador Ricardo Ferraço, relator da reforma trabalhista Antonio Cruz/Arquivo/Agência Brasil
Nesta quinta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a abertura de inquérito para investigar o presidente Michel Temer. A medida foi tomada a partir de depoimentos de delação premiada dos donos do grupo JBS. Em pronunciamento em rede nacional, o presidente da República disse que não renunciará.
Segundo reportagem do jornal O Globo, que antecipou o conteúdo dos depoimentos, Temer teria sugerido, em encontro gravado em áudio por Joesley, que se mantivesse o pagamento de mesada ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e ao doleiro Lúcio Funaro para que estes ficassem em silêncio.
O POVO SEMPRE SOBREVIVEU MESMO É DAS MIGALHAS…que caem da mesa dos afortunados.
O atraso significa sorte para os trabalhadores e para aqueles que estão próximos de se aposentarem porque as tais reformas, no fundo, implicam em tirar do pobre para triplicar o daqueles acostumados a duplicarem mês a mês.
É super estranho e publicamente notório que a crise só está afetando a quem trabalha porque o empresariado todo mês compra um imóvel novo.