São Paulo, 2 junho de 2017 – Assim como o corpo humano, trincas e fissuras são “sintomas” de que algo está errado também nas construções. Elas podem surgir em qualquer momento da obra ou vida útil do imóvel, tornando-se a patologia mais comum nos lares dos brasileiros. Para ajudar nessa questão, a Votorantim Cimentos dá dicas de como identificar esses sinais para providenciar o reparo correto.
De acordo com Bruno Mainardi, engenheiro na área de Desenvolvimento Técnico da Votorantim Cimentos, as trincas ou
fissuras costumam ser decorrentes da liberação das tensões suportadas pelo material utilizado. Essas tensões podem ocorrer por dilatação/retração térmica, estruturas mal projetadas ou em sobrecarga, recalques de apoio, uso incorreto do material, entre outros fatores.
Também é possível que as causas sejam externas, como obras adjacentes em fase de construção ou reforma, execução de pavimentação de uma rua próxima, onde há presença e trepidação de máquinas pesadas ou alteração do fluxo de veículos em ruas paralelas.
Se o imóvel já apresentar algum tipo de rompimento, é importante checar a causa e a classificação para providenciar seu tratamento. Segundo a norma NBR 9573:2003, são classificadas como microfissuras as aberturas inferiores a 0,05mm; como fissuras as aberturas inferiores a 0,5mm; e ainda como trincas as aberturas de até 1mm.
Um conserto comum para fissuras consiste na aplicação de tintas e selantes flexíveis, capazes de absorver a abertura causada pelas tensões na parede. Já quando a fissura é motivada por movimentos estruturais, o tratamento acaba se tornando mais complexo. Nesse caso, a correção passa por diversas etapas e exige estudos detalhados.
Para quem está planejando construir um imóvel, Mainardi aconselha a contratação de um técnico para evitar transtornos futuros. “A contratação de um profissional competente antes da obra começar impedirá o surgimento de trincas ou fissuras. No início do projeto, ele irá calcular e identificar os locais de acúmulo de Writing Studio ssuras nos cantos entre paredes novas e velhas. A explicação está disponível no link: http://www.mapadaobra.com.br/
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