Dois casos de raiva animal foram confirmados em Campos nesta quinta-feira (08/06) pelo Núcleo de Defesa Agropecuária da Região Norte e Noroeste Fluminense. Segundo o chefe, Cláudio Vilela, os cavalos foram descobertos na localidade de Ponta da Lama. Um morreu no dia 25 do mês passado e o outro, cinco dias depois. Para Cláudio, o caso já pode ser considerado como surto.
De acordo com Cláudio, os animais foram para o Hospital Veterinário da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), onde foi feita a coleta do material e encaminhada para análise em Niterói. “Outros casos suspeitos foram detectados em Lagoa de Cima, por isso afirmamos que o vírus da raiva está circulando na região”, comentou o chefe, esclarecendo que na região existem muitos animais soltos, pois há necessidade de vacinação dos mesmos.
“O homem não deve ter nenhum contato com o animal doente. Aqueles que tiveram, devem tomar vacina contra a raiva, assim como foi feito com os estudantes da Uenf, que tiveram contato com os animais mortos. A pasta vampiricida é uma alternativa para controlar a população de morcegos, responsáveis pela transmissão da doença”, disse Vilela, informando que não possui informação de seres humanos infectados pela doença.
DOENÇA
A raiva é uma encefalite aguda viral transmitida através da mordedura de animais doentes e portadores, e que se caracteriza por um quadro neurológico fatal. Também conhecida como hidrofobia, a raiva é uma zoonose e o profissional responsável pelo seu controle é o médico veterinário.
Estima-se que a raiva seja responsável pela morte de cerca de 50.000 bovinos por ano no Brasil.
A raiva bovina é geralmente transmitida pela mordedura de morcegos hematófagos, que atuam como portadores, reservatórios e transmissores do vírus da raiva. No Brasil, a espécie mais importante é a Desmodus rotundus. O vírus encontra-se na saliva do animal e, obviamente, é necessário que a saliva tenha contato com a ferida, pois o vírus não atravessa a pele íntegra. Existem também relatos da transmissão por via aérea que ocorre em cavernas (muito importante entre os morcegos) e locais fechados que abrigam animais doentes. Pode-se ainda, ocorrer a transmissão acidental através da utilização de vacinas vivas e durante a necropsia de animais afetados pela doença.
Após a transmissão, o vírus desloca-se para o sistema nervoso e o curso da doença leva em média 10 dias. O período de incubação da enfermidade varia de 3 a15 semanas.
Nos bovinos a forma clínica mais Writing Studio oltos, pois há necessidade de vacinação dos mesmos.
“O homem não deve ter nenhum contato com o animal doente. Aqueles que tiveram, devem tomar vacina contra a raiva, assim como foi feito com os estudantes da Uenf, que tiveram contato com os animais mortos. A pasta vampiricida é uma alternativa para controlar a população de morcegos, responsáveis pela transmissão da doença”, disse Vilela, informando que não possui informação de seres humanos infectados pela doença.
DOENÇA
A raiva é uma encefalite aguda viral transmitida através da mordedura de animais doentes e portadores, e que se caracteriza por um quadro neurológico fatal. Também conhecida como hidrofobia, a raiva é uma zoonose e o profissional responsável pelo seu controle é o médico veterinário.
Estima-se que a raiva seja responsável pela morte de cerca de 50.000 bovinos por ano no Brasil.
A raiva bovina é geralmente transmitida pela mordedura de morcegos hematófagos, que atuam como portadores, reservatórios e transmissores do vírus da raiva. No Brasil, a espécie mais importante é a Desmodus rotundus. O vírus encontra-se na saliva do animal e, obviamente, é necessário que a saliva tenha contato com a ferida, pois o vírus não atravessa a pele íntegra. Existem também relatos da transmissão por via aérea que ocorre em cavernas (muito importante entre os morcegos) e locais fechados que abrigam animais doentes. Pode-se ainda, ocorrer a transmissão acidental através da utilização de vacinas vivas e durante a necropsia de animais afetados pela doença.
Após a transmissão, o vírus desloca-se para o sistema nervoso e o curso da doença leva em média 10 dias. O período de incubação da enfermidade varia de 3 a15 semanas.
Nos bovinos a forma clínica mais comum é a raiva paralítica, entretanto, podem ocorrer casos de raiva furiosa.
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Fonte: Ururau