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Quarta feira 22:32 – Irmãos em busca de pais biológicos e cidade de origem. Clique na imagem abaixo e veja a Matéria completa.

O Blog do Adilson Ribeiro junta-se às Redes Sociais para ajudar dois irmãos a encontrarem seus pais biológicos. Eles foram separados e se encontraram através das redes sociais e agora procuram juntos por seus pais biológicos.

Conheça a história desses irmãos:

Uma viagem longa, com duração de vários dias, semanas talvez, cujo local de partida ficou desconhecido na memória de Paulo Crestani Zago, de 30 anos, entretanto, a busca por essa cidade o faz manter a esperança em descobrir sua origem e reencontrar a família biológica, de quem o rapaz se perdeu há pelo menos há 25 anos quando chegou a Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul.

Ao revelar sua busca, Paulo conta que ao chegar a Caxias do Sul com a mãe e o pai foi ordenado a pedir “esmola”, na rodoviária da cidade, mas quando voltou ao local onde se afastou da família, ela já não estava mais ali. Sozinho, o menino — sem qualquer documento de identificação — foi resgatado por policiais e encaminhado à Casa de Triagem, vinculada a Comissão Municipal de Amparo a Infância (Comai).

Apesar da pouca memória, devido à idade que tinha na época, Paulo conta que quando deixou a cidade natal, a qual está buscando há cerca de dois anos, além dele, o pai e a mãe, também partiu com ele uma irmã, que também ficou pelo caminho, mas que através das redes sociais, foi encontrada na cidade de Itajaí, em Santa Catarina.

“Há dois meses, através das redes sociais, consegui encontrar a minha irmã. Foi à realização de um sonho”, conta Zago. Também adotada, a irmã de Paulo atende hoje pelo nome Cíntia Helena da Rosa.

A ADOÇÃO
Acolhido, a equipe do abrigo iniciou busca para localizar os pais do menino, inclusive divulgando o caso em uma TV local, mas não obteve êxito. Então, um dentista foi chamado ao local e através de exames da arcada dentária presumiu-se que ele tinha 5 anos de idade. Passaram-se três anos e ele foi adotado por uma família da cidade, onde mora até os dias atuais.

Paulo conta que teve uma adolescência difícil, pois não soube lidar muito bem com a adoção, chegando a se afastar da família adotiva em alguns momentos. Sempre nutriu o desejo de encontrar suas origens genéticas. “Imaginem a dor e a falta que sinto sem ter o contato da minha família. Quero muito reencontrá-la e conhecer a cidade natal, até porque tenho avós, tios, primos e acredito que posso conhecê-los”, disse.

Nossa equipe de reportagem tentou contato, por telefone, com os pais adotivos de Paulo, mas não obteve êxito.
LEMBRANÇAS E DOCUMENTOS QUE APONTAM ORIGEM


Os fragmentos de memória são o que move o rapaz, além dos poucos documentos que conseguiu, com os pais adotivos, do período em que ficou no abrigo. Entre os documentos está o registro de batismo datado de 20 de dezembro de 1992, cujo nome dele é Paulo Sérgio Silva Peçanha — alterado para Paulo Crestani Zago após ser adotado. Nele consta ainda como pais Sérgio Moacir dos Santos e Maria Cristina Santos.

“Descobri que à época eu teria dito que esse era meu nome e também teria dito que esses eram os nomes de meus pais, mas eu era muito pequeno. Não sei se realmente são esses os nomes verdadeiros ou se falei aleatoriamente”, conta Paulo acrescentando que a madrinha era a diretora do abrigo.

Outro documento é um receituário do Comai, onde consta que seu ingresso na unidade foi às 18h do dia 22 de janeiro de 1991. Aponta ainda o dia 7 de setembro de 1986 como a possível data de nascimento.


“Não me recordo o nome da cidade, mas lembro que havia mangues, praia, lagoa. Era uma cidade pequena e linda. Preciso de ajuda para encontrar minha família biológica e minha cidade natal”.

Paulo disse ainda se recordar de uma festa tradicional, uma espécie de bloco de rua carnavalesco que com o passar do tempo descobriu que o nome popular é Bate-Bola ou Clóvis. “As pessoas usavam roupas cheias de panos com uma máscara de tecido pintada com apitos na boca”, disse acrescentando “a cidade tinha um clima tropical com árvores de manga, jaca e caju”.

BUSCAS PELO INTERIOR DO RIO DE JANEIRO
Ao decidir que ia buscar suas origens, Paulo, durante pesquisas chegou à informação de que o interior do Rio de Janeiro, principalmente Campos dos Goytacazes, tem a maior parte da família Peçanha, fato este que o motivou a procurar o Jornal Ururau e a Rádio BandFM 96,1 e pedir ajuda. “Não sei se meu sobrenome é com ‘ç’ Writing Studio . “As pessoas usavam roupas cheias de panos com uma máscara de tecido pintada com apitos na boca”, disse acrescentando “a cidade tinha um clima tropical com árvores de manga, jaca e caju”.

BUSCAS PELO INTERIOR DO RIO DE JANEIRO
Ao decidir que ia buscar suas origens, Paulo, durante pesquisas chegou à informação de que o interior do Rio de Janeiro, principalmente Campos dos Goytacazes, tem a maior parte da família Peçanha, fato este que o motivou a procurar o Jornal Ururau e a Rádio BandFM 96,1 e pedir ajuda. “Não sei se meu sobrenome é com ‘ç’ ou com ‘ss’, pois eu era muito criança quando me perdi de meus pais.
“Gostaria muito que fosse feito meu apelo. Acredito que algum familiar possa ouvir no rádio e ler a matéria no jornal. Ajude-me a mudar minha história e esclarecer minhas dúvidas sobre minhas raízes”.

A busca de Paulo, que também utiliza as redes sociais, começou há dois anos, mas ainda não tem nenhuma informação concreta de suas origens. “Minha situação no abrigo era atípica, pois não tinha nenhuma referência, diferente das outras crianças, por isso qualquer informação será útil”.
Reportagem: Valquíria Azevedo/Verônica Mattos

Fonte Ururau
Reportagem: Valquíria Azevedo/Verônica Mattos Writing Studio

Um comentário sobre “Quarta feira 22:32 – Irmãos em busca de pais biológicos e cidade de origem. Clique na imagem abaixo e veja a Matéria completa.

  1. paulo sergio silva peçanha

    Olá meu amigo, obrigado por compartilhar a matéria, consegui encontrar minha família e minhas origens.
    Sou nascido em São Gonçalo no RJ. Bairro Portão do Rosa.
    Agradeço a ajuda, entre em contato comigo por e-mail.

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