Blog do Adilson Ribeiro

Anchieta – Quinta-feira – 9:20 – Grávida de 9 meses e bebê morrem no hospital. Click na foto e veja a matéria completa:

 

As morte Writing Studio es a grávida procurou os médicos solicitando informações sobre o parto, mas era informada que deveria aguardar a bolsa estourar, para a realização do parto normal.

Medicamento. Uma grávida, que estava no mesmo leito de Elisângela, diz ter presenciado todo o ocorrido. “Ela estava bem, só sentia as dores do parto, mas passava bem. Passamos a madrugada toda conversando, ela comentou que ninguém tinha ido ver ela, nenhum médico tinha feito o toque. Foi então que o plantão trocou e veio um médico junto com uma enfermeira. Fizeram o toque e ele estourou a bolsa dela com uma pinça, mas as dores não aumentavam, o parto parecia que não evoluía. Então o médico colocou nela um soro com um medicamento, foi quando ela começou a passar mal”, conta.

Ela fala do momento em que a mulher começou a se sentir mal. “Uns dez minutos depois uma água preta começou a descer dela. Ela começou a passar muito mal. Ficou roxa, sem enxergar. O médico estava na frente dela, mas ela gritava por socorro pedindo que chamasse o médico, ela falava que ia morrer. Naquela agonia deu um tapa no médico, chegou até pedir desculpas e caiu da maca”, afirma.

A grávida que presenciou a cena, conta que foi retirada da sala pela equipe médica. “O médico pulou em cima dela para procurar a pulsação. Foi quando me mandaram sair de lá. O médico gritou para enfermeira pegar um soro comum. Depois disso só vi a correria dos médicos e enfermeiras. Eu cheguei a ver o corpo da bebê enroladinha. Era até bem grande e parecia ser saudável”, disse a gestante.

A cunhada de Elisângela, Marilza Cipriano, 42 anos, esteve na maternidade na tarde de hoje e conseguiu, com o pai da criança, ver a neném. A menina estava roxa. Segundo a tia, a mãe morreu e não foi possível retirar a criança a tempo. A criança já foi retirada morta da barriga da mãe.

A família acredita que o hospital não deu a devida atenção para a gestante. “Eles só retiraram a criança depois que a mãe morreu. A menina tomou aquela água do parto. Ela ficou muito roxa. Houve negligência porque o parto dela deveria ser cesáreo, e o hospital ficou segurando, insistindo no parto normal. Ela já estava internada desde sábado esperando o parto”, relata a cunhada.

A direção do Hospital informou que ainda não é possível informar a causa da morte, e os corpos foram enviados para o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) em Vitória.

Fonte: Portal 27

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