Blog do Adilson Ribeiro

Quinta Feira – 17:40 – Gays membros da Igreja da Inglaterra alegam que estão sendo expulsos de suas congregações. Clique na foto abaixo e veja mais

A Igreja da Inglaterra vive uma fase de tensão entre os fiéis, que estão divididos sobre a flexibilização teológica que a denominação vem fazendo em relação aos homossexuais. Agora, membros envolvidos em relacionamentos do mesmo sexo estão se queixando de estarem sendo expulsos das congregações.

O líder da Igreja da Inglaterra, arcebispo de Canterbury Justin Welby, se recusou a aceitar a definição de pecado para a homossexualidade em uma entrevista de outubro do ano passado. Mas, as igrejas anglicanas em outros países possuem uma visão diferente, repudiando a aceitação feita pela denominação inglesa em relação ao estilo de vida LGBT.

Agora, de acordo com o The Times, membros da denominação insatisfeitos com a relativização das Escrituras estariam reagindo, convidando os homossexuais a escolherem entre sair ou mudar de vida. Em outros casos, haveriam congregações menos radicais no que se refere à expulsão, mas removendo-os de cargos de liderança, corpo de músicos e serviços.

Jayne Ozanne, uma homossexual influente na denominação, afirmou que irá abordar o Sínodo Geral no próximo mês sobre a situação, e perguntar se as igrejas que tomaram essas atitudes estão violando as diretrizes oficiais da Casa dos Bispos.

“Eu soube de dezenas de casos recentemente”, afirmou Ozanne, em um livro chamado Just Love (“apenas amor”, em tradução do inglês), publicado na última terça-feira, 03 de julho, em que ela descreve como ela atravessou dois colapsos enquanto tentava reconciliar ser evangélica e sustentar o estilo de vida homossexual.

Ozanne é uma dos sete fiéis que relataram terem sido confrontados por outros membros, em entrevista ao jornal The Sunday Times. Uma cristã de trinta anos, médica, disse que foi forçada a deixar sua igreja em Londres e foi ameaçada de condenação depois que o reverendo descobriu que ela estava em um relacionamento com outra mulher.

“Ele me disse que eu tinha que parar esse relacionamento imediatamente. Eu poderia ter os pensamentos, mas não agir. Eu era um líder de clube de domingo, líder de grupo de estudo de mulheres. Eu fui expulsa após de três semanas [que o caso se tornou público]”, afirmou a médica.

Uma amiga de sua igreja, parte do grupo conservador evangélico, tentou “reconquistá-la” com um e-mail que ela descreveu como “amoroso e solidário”, mas se queixou do fato que a amiga reiterou que “a verdade das Escrituras é que Deus condena a homossexualidade e promete condenação eterna todos aqueles que praticam isso”.

“Tenho certeza que você já ouviu muitos versos [descrevendo] como a homossexualidade é uma abominação ao Senhor. Você pode tentar … interpretar os versos … e justificar seu pecado. O perigo é que isso pode empurrá-la mais fundo no buraco”, prosseguia o e-mail.

A médica, que agora estabeleceu união com sua parceira e tem um bebê, disse que teve que mudar de casa porque um membro da congregação veio “literalmente derrubando as portas da minha rua para me encontrar e me contar suas opiniões”, e que isso a obrigou a tirar três meses de folga para se recuperar.

Ela agora se juntou a outra igreja, mas ainda está excluída de qualquer papel de liderança. “Na Grã-Bretanha, a maioria das pessoas acha que isso só pode acontecer em um ambiente extremamente muçulmano. Eles não acham que cristãos fundamentalistas se comportariam assim … Meus pais teriam descrito isso como uma seita. Meus amigos não-cristãos acham que [a igreja] enloqueceu”, acrescentou.

Lisa Lewis é outra que alega ter sido obrigada a deixar sua congregação, chamada Trinity Cheltenham, uma igreja anglicana carismática que usa o slogan “celebrando a vida”. Tod Writing Studio te fiéis que relataram terem sido confrontados por outros membros, em entrevista ao jornal The Sunday Times. Uma cristã de trinta anos, médica, disse que foi forçada a deixar sua igreja em Londres e foi ameaçada de condenação depois que o reverendo descobriu que ela estava em um relacionamento com outra mulher.

“Ele me disse que eu tinha que parar esse relacionamento imediatamente. Eu poderia ter os pensamentos, mas não agir. Eu era um líder de clube de domingo, líder de grupo de estudo de mulheres. Eu fui expulsa após de três semanas [que o caso se tornou público]”, afirmou a médica.

Uma amiga de sua igreja, parte do grupo conservador evangélico, tentou “reconquistá-la” com um e-mail que ela descreveu como “amoroso e solidário”, mas se queixou do fato que a amiga reiterou que “a verdade das Escrituras é que Deus condena a homossexualidade e promete condenação eterna todos aqueles que praticam isso”.

“Tenho certeza que você já ouviu muitos versos [descrevendo] como a homossexualidade é uma abominação ao Senhor. Você pode tentar … interpretar os versos … e justificar seu pecado. O perigo é que isso pode empurrá-la mais fundo no buraco”, prosseguia o e-mail.

A médica, que agora estabeleceu união com sua parceira e tem um bebê, disse que teve que mudar de casa porque um membro da congregação veio “literalmente derrubando as portas da minha rua para me encontrar e me contar suas opiniões”, e que isso a obrigou a tirar três meses de folga para se recuperar.

Ela agora se juntou a outra igreja, mas ainda está excluída de qualquer papel de liderança. “Na Grã-Bretanha, a maioria das pessoas acha que isso só pode acontecer em um ambiente extremamente muçulmano. Eles não acham que cristãos fundamentalistas se comportariam assim … Meus pais teriam descrito isso como uma seita. Meus amigos não-cristãos acham que [a igreja] enloqueceu”, acrescentou.

Lisa Lewis é outra que alega ter sido obrigada a deixar sua congregação, chamada Trinity Cheltenham, uma igreja anglicana carismática que usa o slogan “celebrando a vida”. Toda a confusão surgiu depois que ela publicou mensagens de apoio nas redes sociais.

Em outro caso, um ex-líder de jovens em Lichfield, Staffordshire, foi convidado a se afastar, apesar de estar em uma parceria civil celibatária. Em maio, a diocese de Lichfield havia emitido uma instrução formal a todos os ministros clericais e leigos para dizer que as pessoas LGBT deveriam se sentir bem-vindas e honradas, o que gerou críticas de outras dioceses.

 

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