Cerca de 100 agentes federais cumprem 21 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de prisão preventiva no Estado do Rio de Janeiro, em São Paulo e no Espírito Santo. Doze pessoas foram presas até às 11h
A Polícia Federal realiza, na manhã desta segunda-feira, Operação Antigoon, que visa desarticular uma quadrilha especializada em tráfico internacional de drogas através de contêineres que saíam dos portos do país direto para a Europa. Cerca de 100 agentes federais cumprem 21 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de prisão preventiva no Estado do Rio de Janeiro, em São Paulo e no Espírito Santo. Doze pessoas foram presas até às 11h.
A ação de hoje tem como base investigações que duraram aproximadamente um ano e contaram com o apoio da Receita Federal. Os contêineres com drogas eram eram enviados em navios de carga, mas o bando também criava empresas de fachada para exportar a droga. Durante a investigação foram apreendidas cerca de quatro toneladas de cocaína nos portos do Rio de Janeiro, de Vitória (Espírito Santo), em Santos (São Paulo) e em Suape (Pernambuco).
Entre os presos está um casal que morava na Barra da Tijuca, na Zona Oeste. Segundo a polícia, ele trabalha no setor financeiro, enquanto ela trabalha com comércio no exterior. Ambos usavam seus conhecimentos para para mandar drogas para fora do país.
A quadrilha usava cargas pouco visadas, como de material de construção, e colocava a droga entre o produto que seria exportado. Os lacres eram trocados e o dono do material nem ficava sabendo do esquema. No porto de destino, o contêiner era arrombado e o entorpecente retirado, sendo colocado um novo lacre, falso. Segundo as investigações, o pagamento era feito em dinheiro e também em moeda virtual (bitcoin) no exterior. Os criminosos tinham um mapa dos contêineres e sabiam onde ficavam cada um deles no navio. Entre os alvos estão despachantes aduaneiros, funcionários de terminais portuários, motoristas Writing Studio ra fora do país.
A quadrilha usava cargas pouco visadas, como de material de construção, e colocava a droga entre o produto que seria exportado. Os lacres eram trocados e o dono do material nem ficava sabendo do esquema. No porto de destino, o contêiner era arrombado e o entorpecente retirado, sendo colocado um novo lacre, falso. Segundo as investigações, o pagamento era feito em dinheiro e também em moeda virtual (bitcoin) no exterior. Os criminosos tinham um mapa dos contêineres e sabiam onde ficavam cada um deles no navio. Entre os alvos estão despachantes aduaneiros, funcionários de terminais portuários, motoristas e agentes marítimos. Um caminhão também foi apreendido. Ações foram controladas para rastrear todo o trajeto que a droga fazia até chegar ao destino final.
Fonte: O Dia Writing Studio