Blog do Adilson Ribeiro

Domingo – 12:35 – Testes genéticos não são consenso e abrem debate sobre bioética. Click na foto e veja a matéria completa:

Além de invasivos, procedimentos levantam questionamentos éticos

Um dos mecanismos para reduzir as taxas de gestações múltiplas, os testes genéticos em embriões não são consenso. Do ponto de vista técnico, são considerados invasivos. Isso porque, para que seja analisado, o embrião tem de passar por uma biópsia, com corte a laser.

“Imagine um embrião com pouco mais de duas centenas de células. Tirar quatro a oito células, quer queira ou não, agride”, diz Hitomi Nakagawa, presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida. O teste, diz, é contraindicado para mulheres jovens, que têm menos riscos de anomalias genéticas.

Márcia Riboldi, diretora da Igenomix Brasil, uma das empresas que faz os diagnósticos, defende o método. “Temos uma precisão de 99%”, afirma. “Com isso, as taxas de gestação foram aumentando.” Segundo ela, o próximo passo é desenvolver técnicas para analisar apenas os resíduos deixados pelo embrião – sem tocá-lo.

Outro ponto de debate é de cunho ético. Além das mutações cromossômicas que tornariam a implantação do embrião inviável, o exame traz resultados de condições genéticas que não são incompatíveis com a vida, como a Síndrome de Down. Cabe aos casais a decisão de transferir estes embriões.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) permite testes para o diagnóstico de alterações genéticas causadoras de doenças e o descarte, mas não detalha circunstâncias em que os embriões podem ser excluídos. Em nota, o CFM informou que “permanece atento” a esse tema e disse que uma “proposta de atualização da regra” pode ser leva Writing Studio tualização da regra” pode ser levada ao plenário do órgão.

“O teste genético é uma forma de eugenia, de dizer que alguns seres não têm direito à vida”, diz o biólogo e sociólogo Francisco Borba, do Núcleo de Fé e Cultura da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). “É negado o direito de a criança ser tal qual ela é.” Com informações do Estadão Conteúdo. Writing Studio

Um comentário sobre “Domingo – 12:35 – Testes genéticos não são consenso e abrem debate sobre bioética. Click na foto e veja a matéria completa:

  1. Mouraci Stephen Carecho

    O UNO NÃO É O TODO…e o todo não é o uno.

    Em qualquer que seja a área de atividade humana não há consenso. Vivemos na clausura de um sistema econômico e todos os valores éticos e morais que são aceitos, apresentados e adotados como “tudo de bom” fazem conexão exclusiva com os critérios da viabilidade econômica e não necessariamente coadunam com a realidade e menos ainda porque houve consenso no campo das pesquisas. Se a coisa dá lucro vai ao ar; do contrário, tira do ar, doa a quem doer. É assim que funciona.
    A atividade cientifica, em si, deixa muito mais perguntas que propriamente traz respostas. Prova disso é que por mais espetacular que seja uma máquina e por mais abrangente uma teoria, o respectivo rendimento jamais atinge sequer 70% daquilo que se esperava. Sempre ficam resíduos a serem conhecidos. Eis um fato que nunca é anunciado. Por isso o conhecimento científico é dado como a palavra final.O reconhecimento da genialidade e a certificação Nobel são muito mais de cunho político,com intuito de conferir credibilidade pública, que propriamente atestar vínculos entre a teoria e a realidade.
    A exemplos temos a eletricidade e o magnetismo cujo domínio da ciência nesse setor não vai além de um controle sobre algumas poucas propriedades eletromagnéticas. A ciência não sabe que “diabos” são esses, embora do nosso uso cotidiano.Por analogia pode-se comparar ao que ocorre no processo de adestração de um cavalo. Não se tem a menor ideia sobre o que seja, nada se sabe da origem do animal nem para qual propósito foi criado. Entretanto, é possível dominar algumas de suas qualidades e adequá-las ao uso para atender alguns critérios puramente de ordem econômica. No contexto da natureza não se sabe onde isso vai dar.
    Nunca é demais lembrar que, para criar os seus modelos científicos, a cosmovisão da ciência depende das lentes com as quais observa a realidade ao seu redor. E os modelos científicos dependem da percepção sensitiva daquele que pesquisa. Isso deixa um enorme abismo entre a realidade e aquilo que se adota para fins econômicos equivocadamente apresentado pelo codinome realidade.

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