Blog do Adilson Ribeiro

Quinta Feira – 11:35 – Brasileira explica por que entrou na fila do suicídio assistido. Clique na foto abaixo e veja mais

“Parecia que eu estava matando minha família”, disse

Essa semana a mídia promoveu um debate sobre os cuidados paliativos no fim da vida com a médica Ana Claudia Quintana; Elfriede Galera, a Frida, paciente com câncer metastático; e Letícia Franco, portadora de uma doença terminal. Esta última é uma renomada oftalmologista que optou pelo suicídio assistido em uma clínica na Suíça, após esgotar todas suas possibilidades de tratamento. Ela é portadora de uma síndrome rara, a Asia Síndrome. “Recebi o diagnóstico em 2010. A minha estimativa de vida é de nove anos”, contou Letícia.

De acordo com um ranking divulgado pela revista britânica “The Economist” sobre a qualidade da morte, o Brasil ocupa o 42º lugar – em uma lista com 80 países – estando atrás de nações como Uganda e Mongólia. Nesses tempos em que a expectativa de vida é cada vez maior, o debate sobre os cuidados com pacientes terminais se tornou um tema urgente. No caso de Letícia, a busca pelo suicídio assistido significa também o fim do sofrimento para sua família.

A médica detalha como a doença afetou não só ela, mas também quem está ao seu redor: “A dor e o sofrimento não eram só meus. Parecia que eu estava matando minha família. Foi aí que decidi não prolongar mais isso, para ninguém sofrer”. Após esgotar os tratamentos e possibilidades existentes, Letícia optou por uma última solução: o suicídio assistido. No entanto, com a aprovação da clínica suíça para seguir com o procedimento e, depois de uma dura discussão com sua família, mais uma surpresa:

“Arrumei tudo para ir [para a Suíça] e minha mãe desistiu. Ela perguntou como ia conseguir levar uma filha dela para morrer? Foi um momento de desespero meu. E o medo da doença voltar e morrer com dor, no hospital, cheia de tubos…?”

Reencontro com o ex

Noivo de Letícia, Guilherme Viñe reatou com a ex-namorada após ver um post de despedida em uma rede social. Com o reencontro, ele acabou fazendo com que médica adiasse sua viagem para a Suíça: “A gente se distanciou porque ela tinha ido estudar fora do Brasil, mas a gente nunca deixou de se gostar”.

Autonomia no fim da vida

A advogada Luciana Dadalto deu algumas definições de termos de autonomia no fim da vida para ajudar as pessoas a entenderem melhor o assunto: “Eutanásia é abreviação da vida de um paciente com uma doença grave e incurável, a pedido desse paciente, por uma terceira pessoa. No Brasil, é homicídio. Distanásia é o prolongamento artificial da vida”.
A advogada segue sua explicação, diferenciando o que pode ser chamado de ‘boa morte’:

“Ortotanásia é o que se entende como boa morte. É basicamente o que o Writing Studio hospital, cheia de tubos…?”

Reencontro com o ex

Noivo de Letícia, Guilherme Viñe reatou com a ex-namorada após ver um post de despedida em uma rede social. Com o reencontro, ele acabou fazendo com que médica adiasse sua viagem para a Suíça: “A gente se distanciou porque ela tinha ido estudar fora do Brasil, mas a gente nunca deixou de se gostar”.

Autonomia no fim da vida

A advogada Luciana Dadalto deu algumas definições de termos de autonomia no fim da vida para ajudar as pessoas a entenderem melhor o assunto: “Eutanásia é abreviação da vida de um paciente com uma doença grave e incurável, a pedido desse paciente, por uma terceira pessoa. No Brasil, é homicídio. Distanásia é o prolongamento artificial da vida”.
A advogada segue sua explicação, diferenciando o que pode ser chamado de ‘boa morte’:

“Ortotanásia é o que se entende como boa morte. É basicamente o que os cuidados paliativos fazem. É o entendimento de que a vida não tem que ser nem abreviada, nem prolongada. Mas ser respeitada durante o curso da doença”.

Além disso, existe ainda o caso de Letícia, o chamado suicídio assistido. “Esse é o termo que mais se parece com a eutanásia porque tem a ver com abreviação da vida de um paciente com uma doença incurável. Mas, nesse caso, quem pratica o ato que provoca a morte é o próprio paciente, tomando um medicamento ou apertando uma bomba de infusão. No Brasil, é proibido”, afirma a advogada.

 

Campos 24h Writing Studio

Um comentário sobre “Quinta Feira – 11:35 – Brasileira explica por que entrou na fila do suicídio assistido. Clique na foto abaixo e veja mais

  1. Mouraci Stephen Carecho

    DUST IN THE WIND…tudo o que somos é poeira ao vento. (Kansas)

    Ela deveria clicar no link: https://www.youtube.com/watch?v=4XvI__yHNow

    Gente como De Broglie, Faraday, Planck, Bohr, Eistein, Maxwell, Lorentz, Heisemberg e alguns outros que ora fogem da memória, baixaram sepultura sem desvendarem aquilo que se pode considerar como perpétuo enigma quântico, embora cada qual tivesse dedicado todo o seu respectivo tempo de vida na tentativa de explicar o famigerado colapso do vetor de estado. A razão disso é bastante simples, qual seja, a física quântica estabelece o limite até onde a capacidade humana de entendimento pode alcançar. Em outras palavras, tudo o que a física quântica pode ensinar e mostrar é que existe uma dimensão invisível ao redor de nossas vidas, da qual é impossível se conhecer maiores detalhes. O conteúdo que recheia uma literatura especulativa a respeito dessa matéria não passa de uma feira livre da realidade, sem qualquer conexão com a teoria quântica em si.
    A cosmovisão cartesiana que atua tal qual um software instalado na cabeça da maioria das pessoas, definindo o regramento de como um cérebro deve raciocinar, é que conduz o sujeito a entender que o seu conteúdo de conhecimento lhe confere domínio pleno a respeito da sua existência, de tal forma que, cheio de si, o sujeito adianta-se por decisões que estão fora da sua alçada.
    Ora, a filosofia de René Descartes só foi promovida e adotada como padrão de pensamento no mundo moderno porque atendia aos interesses econômicos da classe dominante daquela época, cujo objetivo foi estruturar uma sociedade voltada para o consumo de suas bugigangas e assim seguir continuidade aos seus hábitos e crendices, perfeitamente isolados do resto da sociedade, como que numa redoma de vidro hermeticamente fechada. Essas ideias de consumismo e a de que o mais importante é a satisfação pessoal é mera arapuca para prender incautos. É um tipo de escravidão branca. Bilionários pensam diferente e não se atrevem especular a respeito do outro lado da vida. Seguem fielmente preceitos místicos, com respeito e muito temor ás suas divindades e não com tamanha esquisita intimidade como o fazem aqueles que se embriagam da materialidade em derredor.
    Essa senhora é apenas mais uma descuidada que se envenenou das verdades científicas,sem perceber que o conteúdo das verdades tem conexão apenas com aquilo que corresponde ao seu respectivo referencial padrão de comparação e não necessariamente corresponde à realidade do universo no qual fomos inseridos para, certamente, algum propósito, por enquanto, fora do nosso domínio.

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