No dia 3 de julho, o corpo da jovem Atyla Arruda Barbosa, de 20 anos, grávida de três meses, foi encontrado em uma praia de Mongagá, interior de São Paulo. A primeira hipótese da polícia foi afogamento, mas uma reviravolta no caso levou a uma nova linha de investigação: a jovem pode ter sido morta pelos patrões em um ritual satânico.
Na última sexta-feira (17), os suspeitos foram presos por tentar receber o valor de R$ 260 mil, referente a um seguro de vida no nome de Atyla. Na casa do casal em Itanhaém, a polícia encontrou altares de rituais.
Os patrões da jovem se passaram como padrinhos e responsáveis por ela para darem andamento ao processo. Após depoimentos conflitantes, a investigação descobriu que Atyla foi morta propositalmente para que o casal recebesse o valor do seguro.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Ruy Matos, a mulher disse que os pais haviam abandonado a jovem, mas Atyla conversava todos os dias com a mãe.
Ainda segundo a polícia, o patrão da vítima, 47, é o pai do bebê que ela esperava. Ele cometeu o crime com o consentimento da mulher, 41.
“As investigações apontam que eles têm relação com uma seita luciferiana, ou seja, eles adoram Lúcifer. Nós pegamos algumas conversas da Atyla com outras pe Writing Studio auxiliar de serviços gerais Selmair Arruda de Moraes, 44, disse que a filha foi estuprada e mantida em cárcere pelos patrões.
“A Atyla era minha amiga, companheira. Sempre estudou, sonhou. Nunca deu trabalho. Prometeram uma vida melhor para minha filha e não cumpriram. Jamais a terei de volta”, afirmou a mãe.
Tribuna Online Writing Studio