Blog do Adilson Ribeiro

Júlio Cesar Lima de Carvalho afirma que sofreu tentativa de agressão em sua residência e foi algemado à força na 126ª após ser coagido pelos PMs. Advogado afirma que dois delegados presenciaram a ação e que policial militar desobedeceu ordens deles para encerrar a abordagem considerada desproporcional e desnecessária.
Na tarde desta quarta-feira (19), um advogado afirma ter sido vítima de abuso policial dentro da 126ª DP, em Cabo Frio. De acordo com o relato de Júlio Cesar Lima de Carvalho, que atua há mais de 15 anos no município, o conflito começou no momento em que uma oficial de justiça foi até a cobertura dele, situada no Braga, para cumprir uma penhora de uma ação cível acompanhada de dois policiais militares. Ela teria ordenado que os policiais levassem uma televisão, e Júlio Cesar explicou que o aparelho não pertencia a ele. A oficial de justiça teria insistido em levar a TV, e os policiais ameaçaram algemar o advogado.

Segundo Júlio Cesar Lima, os policiais passaram a agir com truculência, e ele afirma que chegou a sofrer uma tentativa de agressão por parte dos PMs no corredor do prédio onde mora.

“Eles saíram do apartamento e depois retornaram pelo elevador. No momento em que a porta abriu, eles me puxaram para dentro do elevador e tentaram me dar um soco, mas minha mãe se colocou na frente impedindo a agressão. Tenho imagens comprovando, está tudo registrado no sistem Writing Studio ial militar desobedeceu ordens deles para encerrar a abordagem considerada desproporcional e desnecessária.
Na tarde desta quarta-feira (19), um advogado afirma ter sido vítima de abuso policial dentro da 126ª DP, em Cabo Frio. De acordo com o relato de Júlio Cesar Lima de Carvalho, que atua há mais de 15 anos no município, o conflito começou no momento em que uma oficial de justiça foi até a cobertura dele, situada no Braga, para cumprir uma penhora de uma ação cível acompanhada de dois policiais militares. Ela teria ordenado que os policiais levassem uma televisão, e Júlio Cesar explicou que o aparelho não pertencia a ele. A oficial de justiça teria insistido em levar a TV, e os policiais ameaçaram algemar o advogado.

Segundo Júlio Cesar Lima, os policiais passaram a agir com truculência, e ele afirma que chegou a sofrer uma tentativa de agressão por parte dos PMs no corredor do prédio onde mora.

“Eles saíram do apartamento e depois retornaram pelo elevador. No momento em que a porta abriu, eles me puxaram para dentro do elevador e tentaram me dar um soco, mas minha mãe se colocou na frente impedindo a agressão. Tenho imagens comprovando, está tudo registrado no sistema de monitoramento do prédio. Acabei acompanhando eles na viatura até a delegacia, onde todos me conhecem, para relatar o fato, e eles tentaram me algemar mais uma vez. Quando chegamos na 126ª DP, um dos policiais falou que era melhor eu não representar porque algo poderia acontecer contra mim, e eu perguntei se aquilo era uma ameaça” – disse o advogado, afirmando que o pior ainda estava por vir:

“Fui para uma sala reservada da delegacia, e o policial militar simplesmente entrou, me puxou, me algemou, tentou me derrubar com uma rasteira, me jogou contra a parede e tentou me enforcar. Os delegados Lauro Coelho e Marcelo Braga presenciaram tudo, ordenaram que o policial me soltasse e ele ignorou a ordem afirmando que eu era preso dele. Depois de novos pedidos dos delegados, as algemas foram retiradas, mas ainda continuo incrédulo com a situação que sofri nesta tarde. Se esses policiais agem assim contra um advogado dentro de uma delegacia e com a presença de dois delegados, imagina o que eles podem ser capazes de fazer com um cidadão indefeso nas ruas?” – questionou.

No decorrer da tarde, membros da Comissão de Prerrogativas da OAB/RJ se mobilizaram na 126ª DP em busca de uma solução para o caso e para prestar solidariedade ao colega que afirma ter sido vítima de abuso.

O Portal RC24h tenta contato com o comando do 25º BPM e com os delegados Lauro Coelho e Marcelo Braga em busca de um pronunciamento sobre a conduta dos policiais relatada pelo advogado, mas ainda não há um posicionamento oficial das policiais militar e civil sobre o caso.
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