O Ministério Público do Estado do Rio De Janeiro (MP-RJ) realiza uma operação, nesta quinta-feira (27/09), para cumprir mandados de busca e apreensão contra um grupo responsável por manipulação de resultados em jogos do Barra Mansa Futebol Clube. O esquema aconteceu em partidas pela Série B1 do Campeonato Estadual do Rio, com dirigentes e ex-dirigentes do clube do interior envolvidos no crime.
A quadrilha pagava entre R$ 35 mil e até mais de R$ 150 mil por cada jogo em que o Barra Mansa fosse derrotado de acordo com o interesse de uma máfia internacional de apostas.
O presidente da equipe, Anderson Martins, o ex-gerente de futebol do time, Lincoln Vinícius da Silveira Aguiar, tramaram os resultados negativos contra o Barra Mansa em parceria com Ezequia de Oliveira, proprietário da empresa Agesport, responsável pela administração e logística da equipe. O trio foi denunciado pelo MP-RJ por oferecer aos jogadores uma vantagem financeira ilícita para aceitarem “entregar” (perder) jogos disputados.
Segundo a denúncia oferecida pelo Grupo de Atuação Especializada do Desporto e Defesa do Torcedor (GAEDEST/MPRJ) à Justiça, a quadrilha atuava junto aos interesses da máfia. O representante ainda não foi identificado.
Atletas se recusaram a entrar no esquema
Na ação, o MPRJ relata uma reunião em que os três dirigentes prometeram pagamentos para alguns jogadores para que Writing Studio a seus sigilos bancários quebrados a pedido da Promotoria de Investigação Penal de Barra Mansa, bem como determinado o arresto/sequestro de seus bens até o montante desviado do Barra Mansa FC.
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