Um médico foi preso pela Polícia Civil, na noite desta segunda-feira (01) acusado de dopar e estuprar uma jovem. Um estudante de medicina também foi pr Writing Studio médico, de acordo com o depoimento da jovem. No celular do suspeito, a polícia encontrou mensagens que denunciam a premeditação do crime. O crime aconteceu no município de Petrópolis, Região Serrana do Rio de Janeiro.
Segundo a delegada Juliana Ziehe, os autores trocaram mensagens de WhatsApp que narravam que os envolvidos levariam para a festa ‘MD para dar para mulherada’, o que deixou evidente a intenção de drogar vítimas na festa.
Ainda na casa do médico, em uma região nobre de Petrópolis, agentes encontraram drogas e remédios tarja preta sem receita e sem qualquer indicação de uso, durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão, em setembro. Na delegacia, o médico caiu em contradição ao se explicar sobre os remédios.
“Ele disse que as anfetaminas tinham sido prescritas pelo neurologista dele, mas não soube informar o nome do médico. Depois disse que os amigos de residência prescreviam os remédios”, informou a delegada.
O médico foi preso quando chegava em casa. Ele negou que tenha praticado estupro. Já o estudante de medicina foi detido dentro de uma academia. Ele também negou qualquer participação no crime e se manteve em silêncio ao ser questionado sobre o fornecimento das drogas.
“O autor disse que a vítima tomou a droga de forma consciente e que teve relação sexual com ele de forma voluntária. No entanto, confessa que em determinado momento ela teria sentido dor e pedido para ele esperar” acrescentou a delegada.
O médico residente vai responder como autor do estupro de vulnerável e o estudante como partícipe do mesmo crime, que prevê a pena de 8 a 15 anos de prisão.
O mandado de prisão temporária foi expedido pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Itaipava. Os suspeitos serão transferidos para uma unidade prisional.
De acordo com a delegada, a jovem pode não ter sido a única vítima de estupro. “Recebemos a denúncia de que pode existir outra vítima. Estamos pedindo que eventuais vítimas procurem a delegacia, porque esse é um crime que depende de representação”, concluiu Juliana Ziehe.
Fonte: Tribuna Online. Writing Studio