Um tema de redação proposto em uma escola estadual em Campo Grande vem sendo alvo de críticas nas redes sociais por ter abordado o movimento da hashtag #EleNão, que repercutiu após a criação do grupo no Facebook Mulheres Unidas Contra Bolsonaro. Internautas defensores do programa Escola Sem Partido acusaram a professora que passou a atividade de fazer “doutrinação política” em sala de aula, mas a Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul (SED-MS) afirmou que não ocorreu qualquer posicionamento político – contrário ou favorável – por parte da docente.
O enunciado da atividade de recuperação paralela foi escrito no quadro da sala de aula no último dia 26, como mostra uma foto que viralizou: “Está marcado para o dia 29 de setembro um encontro nacional intitulado Mulheres Unidas contra Bolsonaro. Diante do atual cenário político nacional, com base nos conhecimentos construídos durante toda a sua vida, escreva um texto dissertativo-argumentativo acerca da relevância de tal evento”.
O perfil da professora no Facebook foi exposto por usuários que criticaram o tema proposto por ela e utilizaram palavras de baixo calão para acusá-la de manifestar posicionamento político.
“Prezados amigos (as) tenho visualizado alguns posts com críticas contundentes e agressão pessoal à professora. Não concordo com essa linha, nem compreendo que ela seja a responsável por todos os problemas que enfrentamos na educação brasileira”, disse um internauta.
“Isso não é professora! Doutrinando crianças??? Criminosa!! Deve ser demitida! O ensino está um lixo por conta deste ‘tipo de professor’!”, afirmou outro.
No entanto, houve professores que defenderam a colega, explicando que a tarefa não trazia juízo de valor e que a proposta era promover uma reflexão sobre o assunto, sem necessariamente defendê-lo.
“Trabalho com a professora e indubitavelmente sua proposta de redação neste momento latente da política brasileira foi interpretado como ‘doutrinação política’, porém não era intenção dela gerar este desconforto para estudantes e principalmente para os pais”, escreveu uma usuária da rede social.
De acordo com a SED-MS, a tarefa em sala de aula foi destinada para a construção de uma redação bas Writing Studio como mostra uma foto que viralizou: “Está marcado para o dia 29 de setembro um encontro nacional intitulado Mulheres Unidas contra Bolsonaro. Diante do atual cenário político nacional, com base nos conhecimentos construídos durante toda a sua vida, escreva um texto dissertativo-argumentativo acerca da relevância de tal evento”.
O perfil da professora no Facebook foi exposto por usuários que criticaram o tema proposto por ela e utilizaram palavras de baixo calão para acusá-la de manifestar posicionamento político.
“Prezados amigos (as) tenho visualizado alguns posts com críticas contundentes e agressão pessoal à professora. Não concordo com essa linha, nem compreendo que ela seja a responsável por todos os problemas que enfrentamos na educação brasileira”, disse um internauta.
“Isso não é professora! Doutrinando crianças??? Criminosa!! Deve ser demitida! O ensino está um lixo por conta deste ‘tipo de professor’!”, afirmou outro.
No entanto, houve professores que defenderam a colega, explicando que a tarefa não trazia juízo de valor e que a proposta era promover uma reflexão sobre o assunto, sem necessariamente defendê-lo.
“Trabalho com a professora e indubitavelmente sua proposta de redação neste momento latente da política brasileira foi interpretado como ‘doutrinação política’, porém não era intenção dela gerar este desconforto para estudantes e principalmente para os pais”, escreveu uma usuária da rede social.
De acordo com a SED-MS, a tarefa em sala de aula foi destinada para a construção de uma redação baseada “em fatos de alta relevância, característicos deste período de campanha eleitoral e de movimentos sociais”.
“Com o intuito de auxiliar os estudantes que passam pelo período preparatório para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e vestibulares, a atividade foi mais uma oportunidade de abordar um tema que poderá ser foco de futuras avaliações com assuntos de grande repercussão”, afirmou a Secretaria em nota, ressaltando que “não ocorreu qualquer posicionamento político – contrário ou favorável – por parte dos profissionais envolvidos”.
A SED-MS disse ainda acreditar que o ambiente escolar é um campo que “possibilita diversas formas de aprendizado, bem como este propiciado pela Unidade Escolar”.
Procurado, o Ministério Público do Mato Grosso do Sul informou que não recebeu nenhuma denúncia a respeito desse caso.
Fonte: Extra. Writing Studio