O governador Wilson Witzel afirmou, em entrevista coletiva após reunião do secretariado, que os envolvidos na morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes podem ser presos ainda neste mês. O caso aconteceu no dia 14 de março do ano passado e já são quase dez meses sem respostas.
— O caso Marielle está próximo sim de uma solução, não tenho atribuição legal para olhar os autos do processo que estão sob sigilo. Só quem pode ter acesso são os delegados lotados na delegacia com atribuição para investigar. A informação que eu tenho é a que a solução do caso e a prisão dos envolvidos talvez aconteça ainda até o final desse mês. Foi só essa informação que eu pedi, porque existe a questão da federalização. Então perguntei ao secretário a situação do caso, e ele disse que está próximo da elucidação. Agora quem está envolvido, eu não sei — afirmou o governador.
O titular da Delegacia de Homicídios da Capital (DH), Giniton Lages, está cuidando exclusivamente da apuração dos assassinatos. Outra novidade, anunciada nesta semana pelo Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP), delegado Antônio Ricardo Lima Nunes, é a retomada e reanálise de inquéritos de homicídios dos últimos 20 anos que não foram elucidados. Entre eles, estão ass Writing Studio isse que está próximo da elucidação. Agora quem está envolvido, eu não sei — afirmou o governador.
O titular da Delegacia de Homicídios da Capital (DH), Giniton Lages, está cuidando exclusivamente da apuração dos assassinatos. Outra novidade, anunciada nesta semana pelo Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP), delegado Antônio Ricardo Lima Nunes, é a retomada e reanálise de inquéritos de homicídios dos últimos 20 anos que não foram elucidados. Entre eles, estão assassinatos cometidos pela milícia e a mando da contravenção. Entre os casos, estão os homicídios do presidente da Portela Marcos Falcon, em 2016; o do sargento da reserva Geraldo Pereira, no mesmo ano; e o do contraventor Haylton Carlos Gomes Escafura, em 2017.
Um dos alvos da Delegacia de Homicídios da Capital (DH), nas operações realizadas em dois estados nesta quinta-feira, é um especialista em clonagem de veículos. O homem é suspeito de ter ligação com o assassinato da vereadora Marielle. A partir desta prisão, os investigadores querem obter provas contra os integrantes do Escritório do Crime, grupo de matadores de aluguel formado principalmente por policiais expulsos da PM. Pelo menos 15 mandados de prisão foram expedidos pela Justiça contra a quadrilha de clonagem de carros.
Uma testemunha do caso aponta que o vereador Marcello Siciliano (PHS) está envolvido no caso. Em entrevista ao G1, o parlamentar voltou a dizer que está sendo vítima de uma “baita covardia”. Uma operação da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) encontrou munição no apartamento do parlamentar, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. A polícia queria saber também onde estavam as duas armas, cujas notas fiscais foram apreendidas no imóvel. O inquérito policial investiga grilagem de terras na Zona Oeste, uma das linhas de investigação que a Delegacia de Homicídios da Capital e o Ministério Público do Rio têm seguido para chegar aos assassinos da vereadora.
Além da munição e das notas fiscais, os agentes da DPMA apreenderam HDs, computadores e documentos em seis imóveis de Siciliano. A assessoria de imprensa do vereador negou que ele tivesse ido prestar depoimento e informou que Siciliano foi apenas buscar parte dos objetos que lhe foi devolvida.
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