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Quarta-feira – 19:27 – Reajustes da Enel serão revistos, e aumento na conta de luz ficará menor. Clique na imagem e saiba mais:

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) fechou um acordo com uma série de bancos e vai antecipar para 2019 o pagamento total de um empréstimo bilionário cujos custos estavam embutidos na conta de luz. Com isso, na prática, os reajustes aplicados pela Light e Enel serão revistos e o aumento da tarifa para os consumidores será menor.

Light e Enel reajustaram suas tarifas em 11,52% e 9,72%, respectivamente, na última sexta-feira. Agora, esses percentuais serão reduzidos e os novos valores serão divulgados na próxima terça-feira.

O acordo anunciado nesta quarta-feira, segundo a Anaeel, permite um alívio de 3,7%, em média, nas tarifas de energia de todo o país neste ano e de 1,2% em 2020. Não significa que haverá redução na conta de luz, mas sim que o percentual de aumento anteriormente previsto será menor.

Nos casos da Light e da Enel, como os reajustes já foram aplicados, estes terão de ser revistos.

— Estamos retirando R$ 6,4 bilhões da tarifa em 2019 e R$ 2 bilhões em 2020. A operação atenua as tarifas de energia de todos os consumidores do Brasil em 4,9% — disse o diretor-geral da Aneel, André Pepitone.

O empréstimo foi feito para ajudar as distribuidoras a pagar pela compra de energia ao longo de 2014, em meio a uma baixa histórica no volume dos reservatório das hidrelétricas, e evitar um reajuste muito elevado para os consumidores de uma só vez. A intenção, naquele momento, era diluir os valores ao longo dos anos. Os financiamentos foram tomados com um consórcio de 13 bancos e somaram R$ 21 bilhões, em números da época, sem contar os juros.

Três operações foram acordadas — em abril e agosto de 2014 e fevereiro de 2015. Na época, ficou decidido que os valores necessário para quitar a dívida seriam repassados às tarifas entre novembro de 2015 a abril de 2020. A Aneel conseguiu, agora, antecipar a quitação do empréstimo e reduzir o montante a ser pago pelos consumidores. A dívida atual soma R$ 8,8 bilhões.

Todos os meses, o consumidor paga esse empréstimo nas contas. Paga também pela formação de um fundo de reserva para cobrir eventuais calotes. Em setembro, o tamanho do fundo será do mesmo tamanho da dívida. Isso p Writing Studio transmissão e subsídios que ajudam a bancar ações do governo. Por isso, a redução esperada pela Aneel com a renegociação do empréstimo vai ajudar a “amortecer” altas previstas para os outros itens.

Fonte: Extra. Writing Studio

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