Blog do Adilson Ribeiro

Terça Feira – 11:35 – Suspeitos de tráfico da Favela Sumaré assumem ponto de droga na UFMG, diz Polícia Civil. Veja abaixo:

Ex-aluno de engenharia química criava misturas alucinógenas dentro do laboratório da universidade. Direção não se pronunciou a respeito do fato.

Suspeitos de tráfico de drogas da Favela Sumaré, na Região Noroeste de Belo Horizonte, assumiram ponto de droga dentro da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), de acordo com investigações da Polícia Civil.

Segundo a corporação, uma quadrilha foi presa, entre eles, um ex-aluno de engenharia química, suspeito de ser fornecedor de drogas sintéticas de grande poder alucinógeno.

Três foram presos em flagrante e a droga era vendida no Diretório Acadêmico de Filosofia da UFMG – a terceira maior universidade federal do país. A sala tinha até geladeira cheia de cerveja. Outros dois também foram presos na porta da Faculdade de Belas Artes com um quilo de haxixe.

As investigações revelaram que nenhum dos presos era universitário e que são suspeitos de tráfico de drogas de uma das favelas mais perigosas de BH, a Sumaré, que fica bem perto do campus da universidade, na Região da Pampulha.

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Relatórios e investigações anteriores dão conta de que Matchola é um narcotraficante de renome, que vendia drogas também fora dos muros da UFMG, em eventos em Belo Horizonte e na Região Metropolitana.

“As investigações estão mostrando que desde o ano passado há sim uma fragilidade no controle de pessoas dentro da UFMG, tanto que já foi preso um químico que usava os laboratórios de química da UFMG, e, neste caso específico, todos os elementos de convicção apontam que sim, que realmente há o uso do laboratório dentro da universidade federal. Todavia, nós vamos trabalhar juntos para esclarecer todos os pontos exatamente”, completou Machado.

Matchola e os outros homens presos dentro da UFMG, entre eles, o Logaritmo, estão detidos preventivamente, segundo a polícia. A reportagem não conseguiu localizar os advogados dos envolvidos.

Em nota, a administração central da universidade e a diretoria da unidade acadêmica da UFMG informaram que estão em contato com as autoridades para acompanhar o processo de apuração dos fatos e avaliando providências.

A UFMG informou ainda que não pactua com práticas ilegais e que ferem a dignidade humana. Disse, também, que Matheus Lopes Ângelo e um outro químico, já condenado por tráfico de drogas, tiveram suas matrículas ativadas no sistema da instituição, mas não concluíram suas respectivas formações. Os dois estavam desligados da universidade no momento das prisões. Sobre o uso do laboratório de química, a administração Central disse que, até esta segunda-feira, não havia registro de que o local estavam sendo usado “indevidamente”.

G1

 

 

 

 

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