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Luiza Nascimento Braga foi encontrada morta no sábado em uma casa no Anil, em Jacarepaguá, onde morava o namorado. Familiares e amigos apontam que o rapaz, que também estudava na Uerj, matou a jovem
A universitária Luiza Nascimento Braga, encontrada morta na casa do namorado no bairro do Anil, em Jacarepaguá, postou uma mensagem sobre relacionamento abusivo pelo menos uma semana antes de sua morte. Familiares e amigos apontam o companheiro como o assassino da jovem de 25 anos.
“Se você se cala diante de uma atitude ou situação que não gostou, dá ao outro passe livre para continuar te magoando”, diz a postagem compartilhada de uma página que fala sobre relacionamento abusivo. A postagem aconteceu dia 11 de junho, possivelmente uma semana antes de sua morte.
Os amigos de Luiza foram até a publicação e deixaram mensagens, relacionamento a postagem da estudante como um pedido de socorro. “Isso é um pedido de socorro, só que ninguém nota. Hoje tenho muito medo de me relacionar por causa disso. O meu pesar à família”, diz uma pessoa. O corpo da estudante foi enterrado na tarde desta segunda-feira.
O pai da estudante reforçou a suspeita do ex-companheiro ser o assassino da universitária. “Eles se conheciam (começo do namoro) faria um ano, em julho. Estavam morando juntos há quatro meses, quando ela decidiu sair para ter a vida dela. Ele não aceitou, fazia chantagem, ia para médico, ligava para minha esposa querendo falar com ela”, lembrou Luiz Antonio Pereira Braga.
Ele falou que a filha ficou incomunicável na terça-feira e foi para a casa do ex-namorado. O pai recebeu uma mensagem de Luiza, que desconfiou não ser dela. Após não conseguirem contato, os pais então decidiram ir até a casa do suspeito, no sábado. “Quando nós fomos no sábado, pedimos a chave, e encontramos o corpo dela todo roxo, desfalecido”, disse, emocionado.
Segundo Luiz Antonio, a filha nunca comentou sobre uma possível violência que o namorado tenha cometido, mas disse que o suspeito, estudante da Uerj, era inseguro quanto ao relacionamento com Luiza.
“Ela conversava mais com a minha esposa, que é mulher. Mas não tinha nenhum indício (de agressão), ele era muito ciumento e possessivo porque ela era bonita,
tinha o jeito dela, comunicativa, falante. Writing Studio o”>Em uma postagem no Facebook, o Núcleo de Mulheres de Ciências Sociais da Uerj lamentou a morte de Luiza. “É com imenso pesar que comunicamos o falecimento da estudante de Ciências Sociais Luiza Braga. Estamos todas em choque e profundamente tristes com a notícia. Ainda não temos maiores informações sobre o ocorrido”, diz o texto. O Centro Acadêmico de Ciências Sociais (CAcis) também publicou mensagem de pesar.