Vereadoras e deputadas do partido lidam com constantes ameaças, exposição de endereços pessoais e ofensas racistas; assassinato de Marielle e do motorista Anderson Gomes completa mil dias nesta terça-feira, ainda sem solução
Rio – Vereadores e deputadas do PSOL convivem com ameaças de morte em cartas, intimidação nas redes sociais e endereços expostos em grupos de extrema direita. Em ato para lembrar os mil dias do assassinato de Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, parlamentares negras do partido cobraram celeridade na solução do caso e alertaram para as ameaças sofridas.
“Estar no PSOL com as lutas que desenvolvemos é um elemento de risco para todas nós”, afirma a deputada estadual Renata Souza (PSOL), candidata à prefeitura nas últimas eleições. “Eu tive meu endereço exposto em redes bolsonaristas, em grupos de Whatsapp de extrema direita. Infelizmente, a Justiça do Rio não entendeu isso como ameaça. É simbólico também o nivel de construção: a Marielle, que não teve nenhuma ameaça formal, foi assassinada. Não podemos subestimar qualquer tipo de ameaça”, completa a parlamentar, que também é cria da Maré e trabalhou no mandato de Marielle.
Talíria Petrone, deputada federal, mudou-se do Rio após seguidas ameaças. Ela precisou receber escolta da polícia durante seu período de licença maternidade. Na última segunda-feira, a deputada psolista relatou ter recebido um e-mail com conteúdo racista e ameaça de morte. A mensagem é semelhante a recebida pela vereadora eleita em Niterói, Benny Briolly.
[object HTMLDocument]
“Se você não renunciar ao mandato, vou comprar uma pistola 9mm no Morro do Engenho aqui no Rio de Janeiro e uma passagem só de ida para Niterói, ou Brasília, e vou te matar. Eu já tenho todos os seus dados e vou aparecer aí na sua casa”, diz o autor do e-mail. “Depois de meter uma bala na sua cara e matar qualquer um que estiver junto com você, vou meter uma bala na minha cabeça”.
“Servidores da Polícia Federal têm se dedicado a apresentar alguma análise de risco a denúncias que chegaram. Nós juntamos essa última ameaça, que é de um cunho diferente da anterior, para que se investigue. O Brasil tem características de grupos neonazistas, integralistas, organizados. Na minha cidade, Niterói, mataram um nordestino e tem um inquérito investigando grupos neonazistas. É preciso denunciar”, completou a deputada federal.
SERÁ QUE A VIDA DA MARIELLLLLLE É MAIS IMPORTANTE DO QUE ALGUMA DAS MILHARES PERDIDAS NO BRASIL TODO ANO?
As modinhas do momento são “racismo” e “Homofobia”, então muito provavelmente esse clamor é porque ela era LGBT e do PSOL.
Tem “ASSÉDIO” também. Se uma mulher sai seminua na rua e você assobiar, pode ser acusado de “ASSÉDIO”. É a hipocrisia dominando o mundo moderno.
Quem se auto-discrimina acaba criando uma separação ainda maior.
Partido da bandidagem e boilagem.