Blog do Adilson Ribeiro

Sexta-Feira – 20:29 – Mais duas alunas de treinador de muay thai indiciado por assédio sexual procuram a polícia. Veja Abaixo:

Mais duas alunas do treinador de muay thai Edson Souza, que está sendo indiciado pelos crimes de importunação e assédio sexual praticados contra outras quatro adolescentes, procuraram o delegado Bruno Gilaberte, titular da 5ª DP (Mem de Sá) e devem ser ouvidas na próxima semana. O inquérito que apontou que o professor levava as meninas de roupas íntimas para pesagem em uma sala vazia da academia Art Fighters, na Lapa, da qual é sócio e fundador, realizava toques libidinosos durante sessões de massagens, esfregava o pênis em seus corpos, relatava ter sonhos eróticos com elas, fazia propostas sexuais explícitas e ainda solicitava fotos das meninas nuas foi enviado, nesta sexta-feira, ao Ministério Público.

Na quinta-feira, Edson Souza foi demitido da academia Delfim, na Tijuca, Zona Norte do Rio, onde dava aulas há pelo menos um ano. Nas redes sociais, o empresário Gabriel Ribeiro, proprietário, informou que, diante do indiciamento, ele foi “desligado” do estabelecimento. A defesa técnica do professor, entretanto, alega que se afastou das atividades com adolescentes de maneira voluntária até o “esclarecimento dos fatos”. Em um vídeo divulgado, ele informou que “sempre respeitou as mulheres” e “que espera que tudo se resolva na Justiça”.

Como mostrado pelo GLOBO, no relatório final das investigações, Bruno Gilaberte garante que o padrão comportamental do criminoso é “induvidoso”: Edson “prevalecia-se da ascendência que mantinha sobre as atletas para buscar a satisfação de sua libido, constrangendo-as ou importunando-as”. Apesar de testemunhas terem narrado “circunstâncias periféricas dos fatos em apuração”, “o molestamento ocorria sempre e exclusivamente entre autor e vítima, sem exposição do ato a terceiros”, destaca o documento.

Campeã mundial de muay thai, Fernanda Santos Ávila Rigueiro Barbosa, que atualmente tem 18 anos, foi a primeira jovem a procurar a delegacia. Ela foi aluna de Edson dos 12 aos 15 anos, chegando a passar mais de oito horas por dia em sua academia. Em depoimento, a atleta contou que, em outubro de 2018, durante a quarta sessão de massagem, ele se aproximou de sua genitália, nádegas e lateral dos seios e ficou com pênis ereto. Na ocasião, ela teria chorado e o professor então, “atenuado o comportamento”, afirmando que apenas queria testar a vítima, pois outra pessoa poderia tentar fazer o mesmo com ela.

Na distrital, Yasmin Veiga da Cunha, que frequentou a academia entre 2015 e 2017, quando tinha 16 e 17 anos, contou que, ao fazer agachamentos, Edson se aproveitava para encostar em suas nádegas, a fim que ela sentisse seu pênis ereto. Ela relatou se sentir amedrontada à época, pois ele era “seu mestre”: Clara Aguiar, que começou a treinar no local aos 17 anos, em 2015, narrou que ele lhe enviou mensagens pelo WhatsApp pedindo fotos nua e afirmando que se masturbava pensado nela.

Já a quarta adolescente disse que, em uma ocasião, entre os anos de 2015 e 2017, Edson perguntou se ela era virgem e se seu namorado já lhe fizera chegar ao orgasmo. O treinador teria afirmado ainda ter sonhos eróticos com a vítima e que se masturbava pensando nela, passando, em seguida, a encenar as posições sexuais que gostaria de realizar com a jovem na academia. Disse também que prestava atenção no formato de sua vagina, a ponto de ter que ir ao banheiro da academia se masturbar toda vez que ela chegava no Writing Studio , constrangendo-as ou importunando-as”. Apesar de testemunhas terem narrado “circunstâncias periféricas dos fatos em apuração”, “o molestamento ocorria sempre e exclusivamente entre autor e vítima, sem exposição do ato a terceiros”, destaca o documento.

Campeã mundial de muay thai, Fernanda Santos Ávila Rigueiro Barbosa, que atualmente tem 18 anos, foi a primeira jovem a procurar a delegacia. Ela foi aluna de Edson dos 12 aos 15 anos, chegando a passar mais de oito horas por dia em sua academia. Em depoimento, a atleta contou que, em outubro de 2018, durante a quarta sessão de massagem, ele se aproximou de sua genitália, nádegas e lateral dos seios e ficou com pênis ereto. Na ocasião, ela teria chorado e o professor então, “atenuado o comportamento”, afirmando que apenas queria testar a vítima, pois outra pessoa poderia tentar fazer o mesmo com ela.

Na distrital, Yasmin Veiga da Cunha, que frequentou a academia entre 2015 e 2017, quando tinha 16 e 17 anos, contou que, ao fazer agachamentos, Edson se aproveitava para encostar em suas nádegas, a fim que ela sentisse seu pênis ereto. Ela relatou se sentir amedrontada à época, pois ele era “seu mestre”: Clara Aguiar, que começou a treinar no local aos 17 anos, em 2015, narrou que ele lhe enviou mensagens pelo WhatsApp pedindo fotos nua e afirmando que se masturbava pensado nela.

Já a quarta adolescente disse que, em uma ocasião, entre os anos de 2015 e 2017, Edson perguntou se ela era virgem e se seu namorado já lhe fizera chegar ao orgasmo. O treinador teria afirmado ainda ter sonhos eróticos com a vítima e que se masturbava pensando nela, passando, em seguida, a encenar as posições sexuais que gostaria de realizar com a jovem na academia. Disse também que prestava atenção no formato de sua vagina, a ponto de ter que ir ao banheiro da academia se masturbar toda vez que ela chegava no local. A moça contou sentir medo de ser obrigada a interromper seus treinos caso revelasse o assédio, pois mantinha uma relação de subordinação para com Edson.

Em nota, o advogado do treinador informou que a “comunidade das artes marciais” recebe com “surpresa e indignação a notícia de seu indiciamento”. “As comunicações dos supostos delitos ocorreram mais de três anos após os alegados episódios. Uma das supostas vítimas participava normalmente dos treinos até maio de 2021. Não veio aos autos nenhum print das alegadas conversas inapropriadas. A única testemunha indicada pelas vítimas, ao ser intimado, negou ter presenciado qualquer comentário ou comportamento suspeito”, disse.

Ainda segundo a defesa, a expectativa é de que o Ministério Público arquive o caso por falta de provas. “No entanto, se os fatos forem levados à Justiça, muitos outro(a)s aluno(a)s e professores que conviviam no mesmo ambiente de treinamento poderão testemunhar acerca do comportamento irrepreensível do professor. Aliás, são mais de 20 anos consagrados ao esporte, vale dizer, muitos deles, como formador de atletas para competições de nível internacional, sem que, nunca, jamais, em tempo algum tivesse seu nome ventilado como alguém que abusava da sua posição. Muito pelo contrário”.

“O mestre Edson sempre se destacou na formação de crianças e jovens na comunidade onde mora tendo, por exemplo, a iniciativa de aparelhar um centro de treinamento popular para crianças de 6 a 12 anos”, ressaltou a defesa, afirmando que Edson está à disposição das autoridades para prestar qualquer esclarecimento.

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