Blog do Adilson Ribeiro

Sexta feira Olinda (PE) 21:12 – Catador de recicláveis mantém sozinho uma escola com 40 alunos funcionando. Veja abaixo fotos e informações.

O catador de recicláveis Sebastião Duque, 66 anos, separa quase toda a renda que ganha do trabalho com o lixo para manter uma escola para crianças carentes do bairro Rio Doce, em Olinda (PE). Sebastião batizou o local de ‘Nova Esperança’, um nome apropriado para uma área que carece de escolas, projetos e ações sociais. Ali, centenas de famílias de baixa renda vivem em barracos de madeiras e em ruas de terra.A escola Nova Esperança atende 40 crianças de 2 a 6 anos de idade com uma estrutura simples, formada por duas turmas e duas professoras.De modo a evitar o contágio pela Covid-19, foi necessário diminuir a quantidade de alunos na instituição, que já chegou a 100 alunos em 4 turmas. Antes da pandemia, também havia aulas de capoeira e judô.

Há uma mensalidade simbólica no valor de R$ 40, paga diretamente às professoras.

“Eu não tiro um centavo das crianças. Essa taxa é das professoras. E tudo da escola é comigo. Lanche, copo descartável, caderno, massa de modelar, água, luz. Tudo sou eu que pago”, afirmou o catador.

Professora dali há 10 anos, Jacqueline Cavalcanti disse que a escola tem papel fundamental na comunidade. “A prefeitura só começa a receber crianças a partir de seis anos, e aqui a gente já aceita com dois. Elas vão tendo essa convivência, aprendendo o que é uma escola, como se comportar, começam a reconhecer as letras nas ruas.”

Seu Sebastião nasceu em Água Branca (PB) e conta que estudou pouco. Ficou órfão de pai e mãe aos 4 anos, e desde criança começou a trabalhar na roça.

Sua decisão de ajudar o próximo veio em 1988, quando havia se mudado para a capital pernambucana. Naquele ano, sofreu um atentado à faca e precisou ser internado.À época com 33 anos, Sebastião vivia de bicos e era conhecido por se fantasiar de palhaço e vender raspadinha na praia. “Eu fiz uma promessa que se minha vida tivesse continuidade iria ajudar as pessoas”, lembra.

Desde 2014, quando uma senhora perdeu seu barracão levado pela chuva, Duque também passou a construir casas para a comunidade. Nos último sete anos, ele bate de porta em porta pedindo tijolo e materiais de construção para ajudá-la.

A iniciativa deu certo e tem continuado: atualmente, ele calcula ter ajudado a levantar mais de 30 casas, com construção total ou parcial da estrutura (inclusive doando os materiais).

E olha, o seu Sebastião faz de tudo… conserta cadeiras de rodas, faz muletas, entrega comida, roupas e brinquedos quando recebe doações. E não aceita ser pago por nenhuma dessas ações! Inclusive, rejeita doações em dinheiro. Quando insistem, o idoso pede que o valor seja entregue em materiais de construção.

“As pessoas pensam que eu faço alguma coisa, mas eu não faço. Quem faz somos nós. Todo mundo compartilhando, chegando junto, dando uma mão, a gente se torna maior”, afirmou, ressaltando o poder da colaboração e do trabalho voluntário.

“Até o final da vida, o que eu quero é mais um amigo perto de mim. Enquanto eu puder, e o povo me ajudar, todo ano vou entregar uma moradia para quem precisa”, completou.

[ga Writing Studio nos na instituição, que já chegou a 100 alunos em 4 turmas. Antes da pandemia, também havia aulas de capoeira e judô.

Há uma mensalidade simbólica no valor de R$ 40, paga diretamente às professoras.

“Eu não tiro um centavo das crianças. Essa taxa é das professoras. E tudo da escola é comigo. Lanche, copo descartável, caderno, massa de modelar, água, luz. Tudo sou eu que pago”, afirmou o catador.

Professora dali há 10 anos, Jacqueline Cavalcanti disse que a escola tem papel fundamental na comunidade. “A prefeitura só começa a receber crianças a partir de seis anos, e aqui a gente já aceita com dois. Elas vão tendo essa convivência, aprendendo o que é uma escola, como se comportar, começam a reconhecer as letras nas ruas.”

Seu Sebastião nasceu em Água Branca (PB) e conta que estudou pouco. Ficou órfão de pai e mãe aos 4 anos, e desde criança começou a trabalhar na roça.

Sua decisão de ajudar o próximo veio em 1988, quando havia se mudado para a capital pernambucana. Naquele ano, sofreu um atentado à faca e precisou ser internado.À época com 33 anos, Sebastião vivia de bicos e era conhecido por se fantasiar de palhaço e vender raspadinha na praia. “Eu fiz uma promessa que se minha vida tivesse continuidade iria ajudar as pessoas”, lembra.

Desde 2014, quando uma senhora perdeu seu barracão levado pela chuva, Duque também passou a construir casas para a comunidade. Nos último sete anos, ele bate de porta em porta pedindo tijolo e materiais de construção para ajudá-la.

A iniciativa deu certo e tem continuado: atualmente, ele calcula ter ajudado a levantar mais de 30 casas, com construção total ou parcial da estrutura (inclusive doando os materiais).

E olha, o seu Sebastião faz de tudo… conserta cadeiras de rodas, faz muletas, entrega comida, roupas e brinquedos quando recebe doações. E não aceita ser pago por nenhuma dessas ações! Inclusive, rejeita doações em dinheiro. Quando insistem, o idoso pede que o valor seja entregue em materiais de construção.

“As pessoas pensam que eu faço alguma coisa, mas eu não faço. Quem faz somos nós. Todo mundo compartilhando, chegando junto, dando uma mão, a gente se torna maior”, afirmou, ressaltando o poder da colaboração e do trabalho voluntário.

“Até o final da vida, o que eu quero é mais um amigo perto de mim. Enquanto eu puder, e o povo me ajudar, todo ano vou entregar uma moradia para quem precisa”, completou.

Fontes: virtz.r7.com e Leia Já

 

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