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Ao sacar R$ 15 mil de idosa morta, pintor disse no banco que ela ‘costumava comprar carro’ com ele.
Em depoimento prestado na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), a supervisora administrativa de uma agência bancária na Rua Marquês de Abrantes, no Flamengo, Zona Sul do Rio, contou como se deu o atendimento, na tarde da última quinta-feira, dia 9, a Jhonatan Correia Damasceno — preso pela morte da aposentada Martha Maria Lopes Pontes, de 77 anos, e de sua diarista, Alice Fernandes da Silva, de 51. A funcionária afirmou que, ao receber do rapaz três cheques da idosa no valor de R$ 5 mil cada, chegou a indagá-lo diante do “alto valor”, no que ele respondeu: “A dona Martha costuma comprar carro comigo”. Ela então separou o dinheiro em três maços de notas e os entregou.
Na delegacia, a bancária contou ter recebido Jhonatan, por volta de 15h40, em um dos caixas do banco, pedindo para sacar o montante de R$ 15 mil. Ela então entrou em contato com Martha, emitente dos cheques, através de um telefone fixo que constava em seu cadastro. Ela afirmou que a idosa parecia “estar calma” e negou ter notado algo “fora do normal durante o contato”.
No depoimento, obtido pelo EXTRA, a mulher disse que, após a autorização de Martha, solicitou o documento de identidade de Jhonatan e pediu que ele assinasse os cheques, sendo prontamente atendida por ele. Ela relatou que ele também parecia calmo e, enquanto esperava para receber o dinheiro, falava ao celular com outra pessoa: “Já estou no caixa”, “Já estou sendo atendido”, dizia o rapaz.
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De acordo com as investigações da DHC, Jhonatan é suspeito de, com Willian Oliveira Fonseca dos crimes de duplo latrocínio (roubo seguido de morte), extorsão qualificada e incêndio contra Martha e Alice. Os dois realizaram como pintores recentemente um serviço no apartamento da idosa, na Avenida Rui Barbosa, também no Flamengo, e retornaram ao local, cortaram o pescoço das vítimas e ainda queimaram o corpo da patroa.
Após ser preso na favela de Acari, na Zona Norte da cidade, Jhonatan prestou depoimento e confessou envolvimento no crime, mas afirmou ser Willian o responsável por matar as vítimas. O segundo se apresentou na 21ª DP (Bonsucesso), na noite do último sábado. Em imagens de câmeras de segurança do condomínio, os dois aparecem às 13h34 de máscaras, bonés e mochilas e carregam uma sacola plástica.
Os cadáveres das duas mulheres foram localizados, por volta de 17h, por homens dos quartéis do Catete e do Humaitá do Corpo de Bombeiros. Eles foram acionados devido a um incêndio no apartamento onde estavam as vítimas.
Segundo o laudo de exame de necropsia, a causa da morte de Martha e Alice foi esgorjamento — lesão profunda que ati Writing Studio no valor de R$ 5 mil cada, chegou a indagá-lo diante do “alto valor”, no que ele respondeu: “A dona Martha costuma comprar carro comigo”. Ela então separou o dinheiro em três maços de notas e os entregou.
Na delegacia, a bancária contou ter recebido Jhonatan, por volta de 15h40, em um dos caixas do banco, pedindo para sacar o montante de R$ 15 mil. Ela então entrou em contato com Martha, emitente dos cheques, através de um telefone fixo que constava em seu cadastro. Ela afirmou que a idosa parecia “estar calma” e negou ter notado algo “fora do normal durante o contato”.
No depoimento, obtido pelo EXTRA, a mulher disse que, após a autorização de Martha, solicitou o documento de identidade de Jhonatan e pediu que ele assinasse os cheques, sendo prontamente atendida por ele. Ela relatou que ele também parecia calmo e, enquanto esperava para receber o dinheiro, falava ao celular com outra pessoa: “Já estou no caixa”, “Já estou sendo atendido”, dizia o rapaz.
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De acordo com as investigações da DHC, Jhonatan é suspeito de, com Willian Oliveira Fonseca dos crimes de duplo latrocínio (roubo seguido de morte), extorsão qualificada e incêndio contra Martha e Alice. Os dois realizaram como pintores recentemente um serviço no apartamento da idosa, na Avenida Rui Barbosa, também no Flamengo, e retornaram ao local, cortaram o pescoço das vítimas e ainda queimaram o corpo da patroa.
Após ser preso na favela de Acari, na Zona Norte da cidade, Jhonatan prestou depoimento e confessou envolvimento no crime, mas afirmou ser Willian o responsável por matar as vítimas. O segundo se apresentou na 21ª DP (Bonsucesso), na noite do último sábado. Em imagens de câmeras de segurança do condomínio, os dois aparecem às 13h34 de máscaras, bonés e mochilas e carregam uma sacola plástica.
Os cadáveres das duas mulheres foram localizados, por volta de 17h, por homens dos quartéis do Catete e do Humaitá do Corpo de Bombeiros. Eles foram acionados devido a um incêndio no apartamento onde estavam as vítimas.
Segundo o laudo de exame de necropsia, a causa da morte de Martha e Alice foi esgorjamento — lesão profunda que atingiu a garganta das vítimas e que foi provocada por ação corto-contundente, possivelmente uma faca. Filho de Alice, o bombeiro hidráulico Diogo Felixberto Fernades da Silva, de 27 anos, contou que os pintores já haviam voltado ao apartamento outras vezes em busca de dinheiro, embora o serviço já tivesse sido quitado por Martha.
— O serviço foi feito e todo pago, mas eles estavam coagindo a dona Martha a dar mais dinheiro. A dona Eleonora, filha dela, contou que há 15 dias eles bateram lá contando uma história triste e querendo mais dinheiro. Em outro episódio, na última semana, eles foram lá novamente, desta vez só com a dona Marta, colocaram o pé na porta, a ameaçaram e a coagiram para levar mais dinheiro. Nesse dia, a minha mãe não estava lá — contou.
Viúvo de Alice, o porteiro Hilário Rodrigues Leite, de 62 anos, acredita que a mulher tenha tentado defender a patroa de agressões e acabou morrendo.
— Acredito que ela foi tentar defender a dona Martha. Deixaram entrar: eles disseram que a dona Marta deixou entrar. Não se sabe. Disseram serem os pintores — disse, acrescentado que, pelo horário, já não era mais para ela estar no apartamento. — Ela saiu de casa às 6h, eu fiquei dormindo, porque era o horário normal. Ela saia sempre às 15h, quando eu passava lá. Mas, ontem, não sei o que aconteceu, não era para ela estar lá.
Fonte: Extra