Blog do Adilson Ribeiro

Terça-feira – 23:44 – Lula e Bolsonaro no mesmo local, Dilma a dois “ex-presidentes” de Temer e conversas ecléticas marcam posse no TSE. Veja Abaixo:

A sala “vip” do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), minutos antes da posse de Alexandre de Moraes na presidência da corte eleitoral, registrou o mais esperado encontro da cerimônia: Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro estavam no mesmo local. Mas, de acordo com os presentes, os opositores — que escalaram as trocas de acusações nos últimos dias — ficaram em cantos opostos do ambiente. Eles só estiveram frente a frente no início do evento no salão p Writing Studio meborder=”0″ scrolling=”no” allowfullscreen=”allowfullscreen”>

Porém, o que mais chamou a atenção do comportamento do presidente foi o que ele não fez. Bolsonaro não bateu palmas em três momentos bem específicos: quando Moraes defendeu a lisura do processo eleitoral brasileiro e nas referências aos ministros do STF Ricardo Lewandowski e Edson Fachin.

Os ex-presidentes Dilma Rousseff e Michel Temer passaram toda a cerimônia distanciados por apenas duas cadeiras. Ou seja, apenas José Sarney e Lula separaram a presidente destituída de seu ex-vice, considerado por ela, até hoje, um “traidor”. Durante a cerimônia — que não teve a presença de Fernando Henrique Cardoso e de Fernando Collor —, Lula e Temer não pararam de trocar impressões, enquanto Dilma e Sarney cochicharam, vez ou outra, durante os discursos.

Lideranças políticas antagônicas conversavam livremente antes do início oficial do evento, como Lula e o ministro da Economia, Paulo Guedes; Geraldo Alckmin, vice do petista, e os ministros Luiz Eduardo Ramos e Augusto Heleno, um dos críticos mais ferozes da esquerda no governo. Alckmin, que foi cumprimentado por Carlos Bolsonaro, foi, ainda durante a cerimônia, ironizado nas redes sociais pelo “filho tuiteiro” do presidente.

Redes sociais, aliás, que estiveram ativas durante a posse. A presença de Bolsonaro, Lula e outros candidatos não impediu que suas contas travassem uma guerra paralela. Bolsonaro tentando faturar eleitoralmente a melhora da situação econômica, e o petista tentando amealhar votos debatendo temas de saúde pública.

Se encontros inusitados ocorriam, o isolamento do ministro do STF Kassio Nunes Marques antes da cerimônia indicava o momento que vence na corte. Ao invés de trocar afagos com os presentes, ficou longos minutos sentado sozinho, ladeado por cadeiras vazias.

Fonte: Extra.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *