Blog do Adilson Ribeiro

Segunda-feira – 16:38 – Vídeo de festa do traficante Johny Bravo, da Rocinha, viraliza nas redes; Disque Denúncia pede informações sobre paradeiro. Veja Abaixo:

Um vídeo que viralizou nas redes sociais mostra o traficante John Wallace da Silva Viana numa festa realizada neste domingo em comemoração aos seus 36 anos. Nas imagens, o chefe do tráfico nas favelas da Rocinha e do Vidigal, na Zona Sul do Rio, Johny Bravo, como é conhecido, aparece vestindo uma camisa preta. Os colares dourados que ele usa chamam a atenção pelo tamanho.

Após a publicação do vídeo, o Disque Denúncia (21 2253-1177) fez uma postagem reforçando o pedido de informações sobre o criminoso. Ligado ao Comando Vermelho (CV), Johny Bravo é foragido da Justiça — contra ele há seis mandados de prisão em aberto por uma série de crimes, como tráfico de drogas e homicídio.

O traficante também controla a comercialização de sinais de TV clandestinos, além de outras cobranças ilegais nas comunidades que controla, como assinaturas de internet e por gás encanado. Além disso, de acordo com informações recebidas pela polícia, Johny Bravo também cobra uma taxa de R$ 300 pelo uso de um campo de futebol público no alto do Vidigal.

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Articulador de invasão

 

Segundo investigações, Johny Bravo foi o principal articulador e mentor da invasão ao Morro da Mineira, no dia 26 de agosto de 2020. A maior parte usadas na ocasião foram fornecidas por ele. Traficantes partiram da Rocinha, para a Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana. Nesse caminho, criminosos trocaram tiros com policiais e agentes do Segurança Presente na Lagoa e no Humaitá. No fim da tarde do dia 26, após se reunirem no Morro Fallet-Fogueteiro, em Santa Teresa, os bandidos tentaram invadir a Mineira. Houve um intenso tiroteio que durou até a madrugada.

Durante o confronto, Ana Cristina da Silva, de 25 anos, que estava indo para o bar onde trabalhava com o filho, foi ferida e acabou morrendo. Ela se curvou sobre a criança, de 3 anos, para protegê-la. Ana foi atingida por um tiro de fuzil na cabeça e outro na barriga. Jony Bravo foi um dos indiciados pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) pela morte da mulher.

Fonte: Extra

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