Começou nesta quarta-feira (2), no Fórum de Macaé, o julgamento de Priscila Torquato, acusada de matar brutalmente a amiga Pâmella Martins, de 21 anos, grávida de oito meses. O crime aconteceu em 2021, na cidade do Norte Fluminense, e chocou o país pelo grau de frieza e violência.
Segundo as investigações, Priscila teria simulado uma gravidez e planejado minuciosamente o assassinato para retirar o bebê da barriga da vítima, tentando apresentar a criança como seu próprio filho. Após o crime, ela levou o bebê até a UPA de Barra de Macaé alegando que havia dado à luz. A criança, porém, não resistiu aos ferimentos e morreu. Priscila foi presa em flagrante.
Na bolsa da acusada, foram encontrados um canivete e uma faca utilizados no crime. O júri popular acontece sob segredo de Justiça, sem acesso da imprensa ao plenário, para preservar detalhes delicados do processo e das famílias envolvidas. Ainda não há previsão de término do julgamento.
O caso gerou grande comoção por escancarar a vulnerabilidade de mulheres grávidas em situações de confiança com pessoas próximas. A morte de Pâmella Martins reacendeu debates sobre violência contra gestantes e crimes praticados por motivação emocional ou psicológica extrema.
Fonte: RJ Interior