Após circulação nas redes sociais do vídeo em que uma menina aparece sendo humilhada por colegas, no pátio do Colégio Estadual Flávio Ribeiro de Rezende, em Natividade, também está circulando um vídeo em que um aluno filma o momento em que a diretora da escola comenta o ocorrido.
No trecho do vídeo a diretora comenta que as meninas são amigas e foi uma brincadeira que aconteceu. “É uma brincadeira que aconteceu, mas é sério. Isso é bom para vocês entenderem o que o celular faz na hora errada, as pessoas filmam e pela filmagem ninguém entende direito o que está acontecendo. As outras meninas estavam instigando-a a implicar, porque as duas são amigas”, comentou.
RELEMBRE O CASO:
Sexta-feira – 09:05 – Alunos e populares fazem manifestação contra o Bullying em Natividade após jovem Autista ser humilhada em colégio.
Manifestação dos estudantes no Colégio Estadual Flávio Ribeiro Rezende em Natividade contra o Bullying .
RELEMBRE O CASO:
Sexta-feira – 08:35 – REVOLTANTE: Menina autista é humilhada por colegas no interior de colégio de Natividade.
Um vídeo que passou a circular nesta quinta-feira (30), através das redes sociais, tem causando revolta em Natividade. Nas imagens aparentemente registradas por uma aluna, mostra uma menina, também estudante, sendo humilhada por colegas no pátio do Colégio Estadual Flávio Ribeiro de Rezende, que fica no bairro Balneário.
Na deplorável cena, a menina aparece acuada, sentada em um banco, rodeada por outras estudantes, que às gargalhadas zombam de sua aparência e de seu cabelo, que estava preso.
Em dado momento, uma das agressoras, avança sobre ela e tenta à força, soltar suas madeixas, enquanto que a plateia, aplaude a barbárie.
As envolvidas ainda deixam claro, que só a deixariam em paz, se chorasse, entoando gritos de “chora, chora”, que o por fim acaba acontecendo, com a vítima caído aos prantos.
De acordo com apurado pelo jornalismo da Rádio Natividade, a menina – que é orfã e apresenta compleição física menor que as demais – seria portadora do transtorno do espectro autista e faz tratamento no Cenom, entidade especializada neste tipo de acompanhamento.
Da Redação do Blog do Adilson Ribeiro com informações do Rádio Natividade
Primeiramente não foi uma “brincadeira” como descreveu a diretora, casos assim são uma agressão. Mas não podemos culpar a diretora pelo ocorrido, se alguém tem alguma culpa sobre o assunto são as próprias crianças agressoras, e principalmente seus pais que não lhe deram educação adequada.