Writing Studio ontos percentuais (de 67,4% para 65,2%). Já o endividamento das famílias com rendimento superior a dez salários mínimos subiu de 46,5% para 48,2%.
Segundo o estudo, a queda do percentual de endividados entre setembro e outubro — período em que houve aumento da confiança dos consumidores — pode refletir o alívio no orçamento das famílias trazido pelos bons resultados observados no emprego formal. O fato de ter efeito nas famílias de menor renda pode sugerir que a recuperação do mercado de trabalho beneficia primeiramente os trabalhadores mais pobres por representarem a mão de obra mais barata.
O cartão de crédito é a principal dívida das famílias, sendo citada por 75,4% dos endividados, com juros anuais de 307%. O cheque especial foi citado por 9,7% das famílias devedoras, também com juros de 307% ao ano.
O comprometimento da renda com o pagamento da dívida caiu um pouco em outubro, em relação ao mês anterior, e registrou 27,4% (frente a 28,1% em setembro). Segundo o levantamento, a queda pode refletir a ampliação do prazo médio de pagamento do crédito contratado ou o alívio no pagamento da dívida com a queda recente da taxa de juros.
Ainda segundo a instituição, os recentes cortes na taxa de juros e a liberação dos recursos do FGTS deverão ajudar a reduzir ainda mais a proporção da renda direcionada para o pagamento das dívidas.
Fonte: Extra