Blog do Adilson Ribeiro

Terça-feira – 19:12 – Brizola Neto defende volta dos Cieps e critica as OSs na Saúde. Veja abaixo:

Pré-candidato do PCdoB afirmou em live que papel do Estado nos investimentos em obras públicas é fundamental para gerar empregos

Rio – Em live exclusiva ao jornal O DIA, nesta terça-feira (2/6), o pré-candidato a prefeito do Rio Brizola Neto (PCdoB) afirmou que retomará os Cieps, projeto criado por seu avô, governador do Estado do Rio nos anos 80 e 90. Para ele, o modelo dos Cieps, de educação integral, é o caminho para promover o desenvolvimento social.

Continua após a publicidade:

Clique na imagem acima Writing Studio om a queda na arrecadação, começaram os adiamentos de pagamento e a paralisação de atendimentos. A saúde precisa ter um caráter público.

Ele defendeu, ainda dentro da política de geração de empregos, a criação de um complexo industrial de saúde, citando entidades já existentes no Rio como a Fiocruz e a UFRJ.
Brizola Neto criticou o prefeito Marcelo Crivella pela decisão de reabrir parte do comércio em um momento no qual a pandemia do covid-19 ainda não atingiu o seu pico.
– É uma tragédia – disse, referindo-se ainda a uma submissão de Crivella ao presidente Bolsonaro [um dos defensores da reabertura do comércio no país].
A entrevista foi feita pelo colunista político Sidney Rezende e pelapela subeditora Martha Imenes, na série de lives com os pré-candidatos, que O DIA, em iniciativa pioneira, realiza.
Uma das perguntas enviadas por leitores questionava a responsabilidade de seu avô pela favelização da cidade. Brizola Neto defendeu o legado de Leonel Brizola:
– É uma injustiça com Brizola. Uma campanha forte negativa foi feita contra um governo voltado para a inclusão social. As favelas já estavam aqui muito antes de Brizola governar. O que ele fez foi acabar com a política de remoções para lugares distantes. Ele urbanizou, levou luz, água, escolas. Ele exigiu [da polícia] a mesma inviolabilidade do lar que a casa do rico tinha e que a casa dos moradores pobres também devia ter. Exigiu mandado de segurança para se entrar nas casas. Ele não admitia que a questão social fosse tratada como caso de polícia.
Ao responder pergunta sobre segurança pública atual, Brizola Neto afirmou que não vê a Guarda Municipal armada. Para ele, a função dela é auxilar. Armá-la, disse, pode aumentar a violência. Segundo Brizola Neto, há outras ações que a prefeitura pode tomar para melhorar a segurança na cidade, como a iluminação pública, a urbanização das comunidades, e a modernização do Centro de Operações do Rio, para que possa monitorar a cidade através de tecnologias como o reconhecimento facial. Brizola Neto citou a cidade de Xangai como exemplo de monitoramento das ruas que gera segurança.
Fonte: O Dia.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *