Blog do Adilson Ribeiro

Terça feira 10:47 – Mortes de jovens por Covid19 em Campos aceleram vigilância sobre nova variante. Veja abaixo:

Casos de jovens de 27, 33 anos e 35 anos que perderam a 
batalha contra a pandemia no final do mês passado 
preocupam autoridades 

O surgimento de novos casos de mortes de jovens por Covid-19 em Campos preocupa autoridades do município. Na última sexta-feira (26/02) houve o registro de dois óbitos de pessoas de 27 e 33 anos (ambos com comorbidades), enquanto que no sábado (27) uma mulher de 35 anos (sem comorbidades) perdeu a batalha contra o vírus.
Gestores da Saúde do município admitem que os casos podem ter vinculação com a variante do novo coronavírus detectada no Reino Unido, que estaria circulando em Campos, de acordo com um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais e Rede Corona-Ômica, uma sub-divisão de Rede Vírus, comitê criado em março do ano passado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações.
O subsecretário de Atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde, Charbell Kuri, admite que “existe a possibilidade de reação das mortes com a variante e que a subsecretaria tem acompanhado com preocupação o aparecimento de casos de mortes em jovens sem comorbidades, ao mesmo tempo em que está iniciando a vigilância genômica das cepas virais em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em Macaé, para identificação precoce das variantes”.

Charbell Kuri disse que essa é uma realidade mundial e chamou atenção para a capacidade de transmissão e letalidade da nova variante.

— As variantes ocorrem por dezenas de mutações acumuladas que levam a “beneficiar” o vírus. No caso da variante inglesa está até torna 600% mais transmissível e letal.

O subsecretário lembrou ainda que o município montou força-tarefa para iniciar a vigilância genômica com o objetivo de trazer a vigilância desta e de outras variantes o mais rápido possível para todos os casos de Covid-19.
— O que precisamos saber nesta vigilância genômica é o quanto elas (variantes) estão aqui, a quantidade dessas variantes, se elas estão impactando em óbitos e qual o impacto das vacinas em relação a elas — explicou.

O epidemiologista, contudo, ponderou que a Prefeitura de Campos ainda não recebeu nenhum comunicado oficial da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) sobre o estudo que aponta a circulação da variante inglesa no município. Entretanto, o epidemiologista e pesquisador afirmou ter recebido “informações extraoficiais de que a variante poderia estar circulando no Estado do Rio de Janeiro e no interior”.

A pesquisa, cujo resultado foi divulgado nesta semana teve ainda a colaboração do laboratório Instituto Hermes Pardini e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Foram sequenciados 25 genomas pertencentes à variante originária do Reino Unido, conhecida como linhagem B.1.1.7. O levantamento foi realizado a partir de amostras de um banco de dados composto por 740 mil exames disponibilizados pe Writing Studio igilância genômica é o quanto elas (variantes) estão aqui, a quantidade dessas variantes, se elas estão impactando em óbitos e qual o impacto das vacinas em relação a elas — explicou.

O epidemiologista, contudo, ponderou que a Prefeitura de Campos ainda não recebeu nenhum comunicado oficial da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) sobre o estudo que aponta a circulação da variante inglesa no município. Entretanto, o epidemiologista e pesquisador afirmou ter recebido “informações extraoficiais de que a variante poderia estar circulando no Estado do Rio de Janeiro e no interior”.

A pesquisa, cujo resultado foi divulgado nesta semana teve ainda a colaboração do laboratório Instituto Hermes Pardini e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Foram sequenciados 25 genomas pertencentes à variante originária do Reino Unido, conhecida como linhagem B.1.1.7. O levantamento foi realizado a partir de amostras de um banco de dados composto por 740 mil exames disponibilizados pelo Instituto Hermes Pardini.

As cidades onde a variante foi encontrada são: Belo Horizonte (MG), Betim (MG), Araxá (MG), Barbacena (MG), Rio de Janeiro (RJ), Campos dos Goytacazes (RJ), Curitiba (PR), Cuiabá (MT), Primavera do Leste (MT), Aracajú (SE), São Paulo (SP), Americana (SP), Santos (SP), Valinhos (SP), São Sebastião do Passe (BA) e Barra do São Francisco (ES).
A variante inglesa foi identificada em dezembro do ano passado por autoridades sanitárias do Reino Unido e é considerada mais contagiosa do que a versão original do novo coronavírus. Ela já se disseminou por 60 países, segundo informe da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Há outras duas variantes em circulação que tem mobilizado a atenção de especialistas, uma delas originada no Brasil, na cidade de Manaus. Um levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde revelou que, até o último sábado (20), já foram detectados 184 casos de infecção envolvendo essa linhagem, distribuídos por todas as regiões do país. Uma nova cepa detectada na África do Sul também tem sido motivo de preocupação internacional.

Fonte: Campos 24Horas

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *